Pfizer quer revolucionar a produção de medicamentos com uso de inteligência artificial

Empresas do setor farmacêutico e de biotecnologia querem combinar experiência de cientistas com previsões da inteligência artificial.

O primeiro remédio produzido em laboratório no mundo, em 1987, foi o ácido acetilsalicílico, conhecido como aspirina, após longos anos de pesquisa. Em 2023, com o auxílio da inteligência artificial (IA) e do machine learning, em português, aprendizado de máquina, a promessa é de revolução no campo da indústria farmacêutica e biotecnológica, com promessas da Pfizer de produzir medicamentos com IA!

Avanços no campo da Medicina

Com o avanço da pesquisa científica, proporcionado pelo crescimento tecnológico, já é possível pensar na descoberta de remédios fundamentais para salvar a vida de pessoas, a partir do uso de inteligência artificial e machine learning. A ideia é intensificar e consolidar o uso da tecnologia na área da pesquisa.

A partir dessa visão, empresas como a Pfizer, buscam desenvolver novos medicamentos com o auxílio das previsões de inteligência artificial. O ponto central é a busca por informações suficientes para promover o rastreamento de moléculas com probabilidade de curar certas doenças.

Durante a pandemia de COVID-19, a vacina da Pfizer esteve entre as mais eficazes na redução de complicações graves provenientes do coronavírus. Porém, foi com o auxílio da tecnologia que a gigante farmacêutica conseguiu produzir a tempo todo insumo necessário para a vacina.

Segundo Djork-Arné Clevert, vice-presidente do setor de machine learning da Pfizer Inc., a inteligência artificial auxilia no trabalho dos pesquisadores ao indicar o que deve ser explorado ou deixado de lado na hora de produzir medicamentos.

Em virtude do potencial de acúmulo e armazenamento de dados pela inteligência artificial e machine learning, é possível identificar como as moléculas podem agir no corpo e como elas atuam no combate a certas doenças. A expectativa é que os algoritmos também auxiliem com novas descobertas biológicas.

No entanto, a Pfizer também quer usar a inteligência artificial para estudar doenças e outros problemas médicos que ainda não possuem uma base de dados suficientemente disponível. Para isso, contam com o auxílio da tecnologia deep learning ou aprendizado profundo, em português.

Após as previsões adquiridas por meio da inteligência artificial, a Pfizer busca combinar a experiência humana dos pesquisadores para obter maior precisão dos dados e garantir o melhor desenvolvimento das medicações.

Multinacional americana possui mais de 174 anos

A Pfizer ficou bastante conhecida em 2020 após o desenvolvimento das vacinas para a COVID-19. Porém, a multinacional do campo farmacêutico foi fundada em 1 de janeiro de 1849 pelos imigrantes alemães Charles Pfizer e Charles Erhart, em Nova York, nos Estados Unidos.

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