Uber Austrália: Piso salarial para os motoristas do aplicativo foi aceito
O novo governo do país começou a mover legislações para regulamentar os trabalhadores de aplicativos.
Na terça-feira (28 de junho), a Uber divulgou um comunicado sobre a legislação australiana que garantiria o fornecimento de um salário para os motoristas e entregadores locais da empresa, além de permitir que os trabalhadores formem sindicatos. Depois de diversas negociações, foi feito um acordo que garante direitos para a classe. Veja nesse artigo, mais detalhes sobre a regulamentação do piso salarial para entregadores e motoristas da Uber na Austrália.
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Piso salarial para trabalhadores da Uber na Austrália é estabelecido
Após extensas negociações entre a empresa e a associação dos trabalhadores do transporte australianos, foi alcançado um acordo que garante o direito dos trabalhadores de formar sindicatos e círculos e estabelecer padrões de benefícios, remuneração e condições de trabalho para motoristas e entregadores da Uber.
Após a vitória dos trabalhadores australianos na disputa, a Uber toma sua decisão. As mudanças atuais fazem parte de um projeto de desenvolvimento de padrões para usuários de plataformas digitais de trabalho que utilizam a mão de obra sem manter um vínculo empregatício formal com as empresas.
Essa medida foi tomada durante o novo governo trabalhista da Austrália, que chegou ao poder em maio, e deseja introduzir novas legislações que garantem manter a proteção para os trabalhadores, assim como estabelecer padrões mínimos de trabalho para os cidadãos em atividades temporárias.
Medidas semelhantes foram aplicadas em outros países
Segundo a declaração emitida em conjunto, a TWU (Transport Workers Union, o sindicato nacional do setor de transporte na Austrália) e a Uber “apoiam a criação de benefícios mínimos e padrões salariais para trabalhadores que não estão vinculados a empregadores, preservando a flexibilidade inerente ao trabalho de plataforma”.
Outras medidas comparáveis já foram tomadas em nações como Reino Unido e Canadá, além de serem postas em prática em vários estados americanos. No entanto, no Brasil esse tipo de ação ainda não pode ser visto. Portanto, os trabalhadores da Uber no país ainda permanecem sem regulamentação adequada e outros direitos trabalhistas.
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