Entenda os critérios para julgamentos humanos; psicóloga de Harvard explica

Para o cérebro humano, a lógica é um mecanismo de defesa desde o início dos tempos, quando o indivíduo precisava sempre estar atento a possíveis predadores. Segundo especialistas em psicologia e neurociência, o ato de julgar faz parte do nosso instinto de sobrevivência.

Por isso, ao conhecer alguém, instintivamente são analisadas algumas das suas características, e por isso julgamos a pessoa conforme nossos critérios. Sendo assim, saiba agora por que as pessoas julgam!

Leia mais: Psicologia das cores: especialista diz quais são os 4 tons para você usar na sua sala

Por que as pessoas julgam?

A evolução do ser humano também permitiu mudanças nas formas de sobrevivência, e o conceito de “julgamento” passou a funcionar como autoproteção. E é exatamente isso que a professora e psicóloga da Harvard Business School, Amy Cuddy, explica com base no estudo “Padrões interativos”, que tem 15 anos de pesquisa.

A seguir, mostraremos os critérios com base neste estudo realizado por Amy Cuddy. Contudo, antes de seguir, você sabia que pode ser julgado em alguns segundos apenas? E que essa avaliação é geralmente baseada em dois critérios?

Em seu livro, chamado “Presença”, a psicóloga explica que todos os seres reagem em dois segundos em um nível racional a certas perguntas quando veem alguém pela primeira vez. Basicamente, esses critérios são:

1. Eu realmente posso confiar nesta pessoa?
2. Eu devo respeitar esta pessoa?

Critérios para os julgamentos humanos

A psicologia se refere a essas duas questões, no que diz respeito à cordialidade e competência. Cuddy aponta de forma especial que todas as pessoas, de alguma forma voltadas para os contextos de trabalho, focam na competência como fator decisivo. No entanto, de acordo com ela, ser amigável e confiável é simplesmente a chave para sua classificação.

Além disso, o best-seller cita passagens mais interessantes sobre o assunto. Um dos exemplos é que suas competências podem ser apreciadas e avaliadas segundos depois de estabelecer confiança.

Porém, a psicóloga ainda ressalta que o mais importante é manter sempre o respeito e a cordialidade em qualquer circunstância e relacionamento, visto que cada um possui valores, individualidades e temperamentos diferentes.