Por que motoristas de aplicativo recusam viagens com 4 passageiros?
Motoristas não só do Uber mas também do 99 têm recusado viagens com 4 passageiros.
O uso frequente de aplicativos de transporte, como Uber e 99, transformou-se em uma prática comum nas grandes cidades, oferecendo uma solução eficiente para deslocamentos. Mas uma preocupação tem surgido entre os usuários: a recusa de muitos motoristas em transportar grupos de quatro pessoas.
Relatos indicam que, ao perceberem o número de passageiros, alguns condutores cancelam a corrida abruptamente, deixando os usuários, em alguns casos, em situações complicadas. Essa atitude tem gerado insatisfação entre os clientes, uma vez que os aplicativos permitem, sim, até quatro pessoas nas corridas.
Por que os motoristas recusam viagens com 4 passageiros?
A razão para os motoristas evitarem o transporte de quatro pessoas está relacionada às diretrizes estabelecidas durante a pandemia de covid-19. Por questões de segurança, as empresas aconselharam os motoristas a limitar o número de passageiros a três, deixando o banco da frente vazio, com o objetivo de reduzir o risco de propagação do vírus em espaços confinados.
Mesmo após o fim da pandemia, os motoristas continuam seguindo esse protocolo. A recomendação inclui evitar o uso do ar-condicionado, optando por manter os vidros abertos para promover uma melhor circulação de ar, especialmente considerando que muitos carros usados para transporte via aplicativo são compactos.
Miguel Veloso, líder comunitário e representante dos motoristas de aplicativo, explica que a decisão de recusar o transporte de quatro passageiros está ligada às diretrizes contínuas de Covid da 99 e da Uber.
As empresas mantêm o protocolo como uma medida de segurança em meio à persistência da pandemia.
A resistência dos motoristas reflete a aderência às orientações das próprias plataformas, afetando a proteção tanto dos motoristas quanto dos passageiros. Aqueles que aceitam transportar quatro pessoas o fazem por conta própria, uma vez que a Uber, até o momento, não emitiu comunicados específicos sobre o assunto.
Essa persistência do protocolo destaca a importância atribuída à segurança mesmo em contextos pós-pandêmicos.
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