Professores começam a analisar os impactos do ChatGPT no ensino

A preocupação dos impactos do Chatbot na educação se mostra cada vez maior.

Lançado no final de 2022, o Chatbot da OpenAl tem capacidade de responder a perguntas extremamente complexas de forma original e bem argumentada. Por isso, os professores se preocupam com os impactos do ChatGPT no ensino, e com isso, estão em busca de novas possibilidades de avaliação.

Educadores começam a discutir como proceder após o lançamento do ChatGPT

A tecnologia é extremamente recente, mas já causou diversos impactos no mundo inteiro, afinal, o Chatbot com inteligência artificial é extremamente avançado e tem capacidades extraordinárias.

Como o recurso pode ser acessado facilmente pelos alunos, professores do mundo inteiro começam a pensar em possibilidades para enfrentar os impactos que virão com o ChatGPT. A ferramenta tem a surpreendente capacidade de responder e elaborar textos complexos, originais e bem articulados.

Então, agora, a preocupação dos professores vai para além da possibilidade de seus alunos plagiarem algum conteúdo da internet, até porque, com o ChatGPT, é possível elaborar um texto original para o aluno sem que ele tenha esforço algum.

Escolas começam a bloquear o acesso ao Chatbot

As capacidades do Chatbot são surpreendentes e, ao mesmo tempo, extremamente preocupantes para os educadores, pois o uso frequente da ferramenta pode inibir os alunos de desenvolverem pensamento crítico, capacidade de argumentação e resolução de problemas. Pensando nisso, escolas de Nova York, nos Estados Unidos, simplesmente bloquearam o ChatGPT.

Opinião de Sam Altman, CEO da OpenAI

Para ele, o ChatGPT não é um problema ,e sim uma inovação no sistema educacional do mundo, assim como foram as calculadoras e até mesmo a internet.

Os impactos do ChatGPT para educadores

Uma professora do Departamento de Comunicação Social da UFRN, Juliana Aires, afirma que o ChatGPT mudará a forma como são feitas as avaliações atualmente e ainda afirma que mudará as atividades propostas em sua disciplina.

Para ela, identificar um plágio é mais fácil do que parece e afirma:

“Geralmente, eles desobedecem à métrica que o texto exige, ou você acaba correlacionando com a própria capacidade do aluno, com quem você tem contato direto e diário.”

O uso do ChatGPT tornaria o processo muito mais complicado, então ela completa: 

“Isso nos exige buscar novos métodos de avaliação e escapar de textos que são produzidos com o auxílio de computadores.”

Já para Ana Lúcia de Souza Lopes, do curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, não será tão difícil diferenciar o texto feito por um aluno e pelo ChatGPT, ela diz:

“O aluno tem a experiência e a leitura na sala de aula. O robô não experimentou essas vivências que o aluno teve.”

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