Professores escolhem os melhores livros de cada estado brasileiro

Lista é resultado de um trabalho de pesquisa e curadoria feito pelo portal G1, do grupo Globo.

Em um esforço praticamente inédito no país, a direção do portal G1, do grupo Globo, decidiu investigar quais seriam os melhores livros de cada estado brasileiro.

Para colocar esse intento em prática, foram convocados quatro professores de literatura que tiveram como missão analisar friamente as obras mais famosas de cada estado e eleger apenas uma para cada unidade federativa.

Apesar de árdua e extremamente complicada, a missão dos docentes foi concluída com sucesso, e o G1 acaba de divulgar seu resultado.

Dentre as principais dificuldades do processo de escolha que foram relatadas pelos professores, de acordo com o portal, estão a escolha entre autores brilhantes de um mesmo estado e a eleição de apenas uma boa obra dentre várias, no caso de outros autores.

Bom, agora, sem mais delongas, siga a leitura e confira a lista dos melhores livros brasileiros de cada estado, de acordo com os professores de literatura ouvidos pelo G1.

O hábito da leitura é algo que precisa ser estimulado devido à sua importância. Imagem: reprodução

Os “melhores” livros de cada estado do Brasil

É importante ressaltar que a lista abaixo contém a opinião dos profissionais selecionados pelo G1.

Ou seja, ela pode não refletir o posicionamento de alguns leitores. Veja:

  • Acre (AC): “O Seringal” (1972), de Miguel Jeronymo Ferrante.

  • Alagoas (AL): “Vidas Secas” (1938), de Graciliano Ramos.

  • Amapá (AP): “Poemas do Homem do Cais” (1950-1982), de Alcy Araújo.

  • Amazonas (AM): “Relato de um Certo Oriente” (1989), de Milton Hatoum.

  • Bahia (BA): “Capitães de Areia” (1937), de Jorge Amado.

  • Ceará (CE): “O Quinze” (1930), de Rachel de Queiroz.

  • Espírito Santo (ES): “Crônicas do Espírito Santo; 50 Crônicas Escolhidas” (1984), de Rubem Braga.

  • Goiás (GO): “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais” (1965), de Cora Coralina.

  • Maranhão (MA): “Úrsula”, de Maria Firmina dos Reis, e “O Cortiço” (1890), de Aluísio Azevedo.

  • Mato Grosso (MT): “Livro sobre Nada” (1996), de Manoel de Barros.

  • Mato Grosso do Sul (MS): “Jardim Fechado – Uma Antologia Poética” (2016), de Raquel Naveira.

  • Minas Gerais (MG): “Alguma Poesia”, de Carlos Drummond de Andrade, e “Grande Sertão: Veredas” (1956), de Guimarães Rosa.

  • Pará (PA): “Sumidouro” (1977), de Olga Savary.

  • Paraíba (PB): “O Auto da Compadecida” (1955), de Ariano Suassuna.

  • Paraná (PR): “O Vampiro de Curitiba” (1965), de Dalton Trevisan.

  • Pernambuco (PE): “Morte e Vida Severina” (1955), de João Cabral de Melo Neto, e “Estrela da Vida Inteira” (1965), de Manuel Bandeira.

  • Piauí (PI): “Os Últimos Dias de Paupéria”, de Torquato Neto.

  • Rio de Janeiro (RJ): “Dom Casmurro” (1899), de Machado de Assis.

  • Rio Grande do Norte (RN): “Conselhos a minha filha” (1845), de Nísia Floresta.

  • Rio Grande do Sul (RS): “O Tempo e o Vento” (1949-1962), de Erico Veríssimo.

  • Rondônia (RO): “Cidade Morta”, de Otávio Afonso.

  • Roraima (RR): “Makunaimãtaani – Presente de Makunaimã”, de Kamuu Dan Wapichana.

  • Santa Catarina (SC): “Broquéis” (1893), de Cruz e Sousa.

  • São Paulo (SP): “Macunaíma” (1928), de Mário de Andrade.

  • Sergipe (SE): “Feijão de cego” (2009), de Vladimir Souza Carvalho.

  • Tocantins (TO): “Meu Primeiro Picolé” (2004), de José Concesso.

*Com informações do G1.

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