Quantos % do cérebro você realmente usa? Resposta vai te surpreender!
Muitos acreditam que há um limite de 10%, mas já está comprovado que isso é um mito e o órgão age de forma mais complexa.
Existe uma crença de que o ser humano utiliza apenas 10% do cérebro no dia a dia. Entretanto, essa ideia é um mito e, na prática, nós o usamos mais do que imaginamos.
De acordo com especialistas, como não são utilizadas todas as partes do cérebro ao mesmo tempo, ocorre essa confusão de que usamos apenas 10% da capacidade.
Neuroimagem confirma atividades no cérebro
A neuroimagem, uma espécie de ressonância magnética, confirma que ocorre o funcionamento de todas as partes do cérebro em algum momento, isso mesmo quando o indivíduo dorme ou está em descanso.
Em termos técnicos, o cérebro humano é composto por diversas áreas, cada uma em uma função diferente.
Nesse caso, o córtex motor se refere à capacidade de movimento, enquanto o lobo occipital permite a visão. Já o sistema límbico é responsável pela memória e pelos sentimentos.
Eventualmente, algumas áreas ficam momentaneamente mais ativas que outras. Porém, isso não significa que as de menor uso naquele instante se tornam ‘desconectadas’.
Alguns sites especializados no assunto, como o Scientific American, BrainFacts.org (da Society for Neuroscience) e o Snopes comprovam a tese: utilizamos acima de 10% da capacidade cerebral durante o tempo, até quando estamos dormindo.
O mito relacionado à capacidade limitada do cérebro surgiu no início do século 20. Ele teria vindo de um entendimento equivocado dos próprios cientistas na época, embora isso também não seja comprovado.
Órgão funciona de forma otimizada
Ainda de acordo com cientistas, é difícil cravar uma porcentagem exata de funcionamento do cérebro. Todavia, é muito acima dos 10% e chega perto da totalidade e de forma otimizada, já que o órgão lida com diversas funções de forma simultânea.
A interação entre as diversas regiões do cérebro e até mesmo a forma como as pessoas se adaptam durante a vida define essa utilização. Porém, a ciência ainda tem muito a desvendar sobre essa parte tão complexa do corpo humano.
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