Reconhecimento: Brasileiros ganham competição e prêmio em Harvard com app para o SUS

Equipe brasileira supera mais de 100 grupos em Harvard e conquista primeiro lugar com o app PulSUS, um aplicativo para otimizar serviços do SUS no Brasil

Cinco estudantes brasileiros foram premiados na competição Hackathon Internacional 2023, de Harvard. Para participar da seleção, era necessário propor soluções para auxiliar a gestão pública e oferecer melhores recursos de saúde à população.

O tema deste ano era “Soluções digitais para construção de sistemas de saúde de alto valor na América Latina e no Caribe” e o desafio era criar iniciativas para doenças cardiovasculares e câncer.

Além de Harvard, a premiação tem o apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e de outras universidades do México, Colômbia e Peru. O concurso teve mais de mil participantes, sendo que apenas 740 pessoas foram selecionadas e puderam representar 37 países. Depois, elas formaram 166 equipes que concorreram aos prêmios.

Veja qual foi a iniciativa dos estudantes brasileiros  

A solução encontrada pelo grupo foi a criação do aplicativo PulSUS, que otimiza a rotina das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e, principalmente, dos profissionais que atuam na cardiologia.

Assim, além da boa notícia de que estudantes do país estão sendo premiados internacionalmente, vemos que a iniciativa tem como objetivo atender o Sistema Único de Saúde (SUS).

O aplicativo emite relatórios populacionais e da região da unidade de atendimento, bem como registra dados dos pacientes, como a frequência de ingestão do medicamento e os sintomas apresentados.

Outro diferencial do app é que o sistema ainda geraria uma economia considerável ao Sistema de Saúde, uma vez que ele tem a capacidade de manter o tratamento e o acompanhamento dos pacientes. Essa prática diminuiria os atendimentos de emergência, mantendo os atendimentos periódicos nas unidades básicas de saúde.

Conheça os integrantes do grupo brasileiro vencedor:

  • Karen Ribeiro, da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Laís Reis, da Faculdade das Américas (FAM)
  • Pedro Henrique Gunha Basilio, da Faculdade Pequeno Príncipe
  • Marina Bassi, da Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Victória Morbach Siebel, da Universidade Feevale

Outros brasileiros também conquistaram o segundo lugar da mesma competição. O objetivo do grupo era produzir uma ferramenta não invasiva para prever o status molecular de um câncer cerebral.

Como resultado, a competição conseguiu reconhecer a produção científica e tecnológica dos estudantes brasileiros e desenvolveu grandes ferramentas para a saúde da população. A equipe vencedora recebeu a quantia de US$ 5 mil e a oportunidade de participar de um programa de incubação, com duração de seis meses, para continuar desenvolvendo o projeto.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.