Relatório individual do aluno com necessidades especiais
Confira agora alguns modelos para se inspirar na hora de produzir um relatório individual do aluno com necessidades especiais.
O relatório individual do aluno, é muito importante para estabelecer uma comunicação entre a instituição de ensino e os pais. O documento deve conter as características dos alunos para que os pais estejam cientes do que acontece com os filhos.
Por isso, é muito importante que o educador tome cuidado com as palavras utilizadas no documento. Principalmente pelo relatório ficar anexado ao histórico do estudante. Então, cuidado com ambiguidades.
Em alguns casos, os alunos precisam de uma atenção maior, como no caso de estudantes com necessidades especiais. Confira agora modelos para você se inspirar na hora de produzir um relatório individual do aluno com necessidades especiais.
Relatório individual do aluno com necessidades especiais
Modelo 1
(nome do estudante) conseguiu obter muitos avanços. Porém, não o previsto para essa fase.
(nome do estudante) realiza as atividades de pintura, recortes e dobradura com muito entusiasmo e sempre demonstra interesse pela criatividade.
Mas, apresenta uma leitura sem fluência e dificuldades na escrita. Além disso, sempre reclama de dores de cabeça e não consegue se concentrar.
(nome do estudante) também é agressivo com os colegas e em alguns casos, até mesmo com a professora.
Todo o seu material fica jogado pela sala e de vez em quando perde algo. Isso dificulta a sua participação em algumas atividades.
Pensando nisso, enviamos esse relatório para que os pais estejam diagnosticando o que pode estar acontecendo, para que assim consigamos prosseguir em seu processo de aprendizagem.
Modelo 2
Nesse ano, (nome do estudante) teve uma boa avaliação, levando em consideração suas limitações e dificuldades relacionadas à síndrome de down.
(nome do estudante) é uma criança muito criativa e além de se socializar muito bem, gosta de explorar o ambiente escolar.
Todas as semanas, (nome do estudante) conta com atendimento da fonoaudiologia.
(nome do estudante) demonstra atraso em sua motricidade fina e ampla, características da síndrome de down.
Além disso, não gosta de praticar atividades físicas e possui dificuldades de memorização, valores numéricos, classificação e quantificação. Todos os seus pensamentos são absolutamente concretos.
Consegue ler sozinha, mas nem sempre interpreta o que leu. Apesar disso, produz textos pequenos.
(nome do estudante) obteve muitas conquistas no decorrer do ano e o apoio da família foi essencial para seu avanço nesse processo de aprendizagem.
Modelo 3
(nome do estudante) conseguiu surpreender a todos no início desse ano letivo. Apesar de ser deficiente visual, não deixa de se interessar em aprender os conteúdos ministrados em sala de aula.
Nas atividades de matemática, faz cálculos mentais bem rápidos e quando temos exercícios de leitura (com seus textos em braile), consegue se desenvolver bem e ainda interpretar o que foi lido.
(nome do estudante) também é uma criança muito comunicativa e se dá bem com todos os colegas de sala. Além disso, (nome do estudante) nunca se rende às suas limitações e faz ao máximo para prosseguir com as atividades normalmente.
Na Educação Física, sempre quer fazer algo e os colegas sempre a apoiam para que participe de algum jogo.
No geral, concluímos que apesar de (nome do estudante) possuir limitações relacionadas à sua visão, se relaciona muito bem com os colegas de sala e ainda tira excelentes notas.
Os familiares também são muito participativos e sempre incentivam (nome do estudante) a dar o seu melhor em todas as áreas.
Modelo 4
No último semestre, foi detectado que (nome do estudante) tem dislexia. Desde então, a professora tem preparado atividades para que sua alfabetização seja mais inclusiva o possível.
Algum exercícios mais chamativos e estimulantes têm sido aplicados, sempre envolvendo a criatividade, experiências práticas, tanto em grupos quanto individuais.
Os pais, a princípio perguntaram se seria necessário matricular (nome do estudante) em uma turma especial. Mas, chegamos a conclusão que tem acontecido uma grande troca de experiências.
Nos foi comunicado que (nome do estudante) está passando por todos os acompanhamentos necessários (fonoaudiologia, psicologia, entre outros).
Apesar de tudo, (nome do estudante) é tratado com a maior naturalidade possível, apenas o colocamos para sentar próximo à mesa da professora, para se certificar de sua atenção.
Sempre o estimulamos a tentar, mesmo quando erra e desde então, (nome do estudante) se sente mais seguro para as atividades que foram propostas.
Os familiares se mostram muito empenhados em seu aprendizado e isso é visível pelas atividades, que sempre são entregues em dia, em sua frequência e no seu crescimento.
Modelo 5
(nome do estudante) possui uma carisma inigualável. É muito amorosa com todos da escola e sempre muito comunicativa.
Porém, não presta atenção nas atividades propostas e quando algum colega faz algo que não goste, se esconde debaixo da mesa e fica lá até que a professora converse.
Entendemos (nome do estudante) possui limitações, pois já nos foi contactado que possui déficit de atenção. Pensando nisso, a professora faz atividades mais lúdicas e que envolvam mais a criatividade.
Mas, nem sempre consegue prender a atenção de (nome do estudante). Além disso, (nome do estudante) não se alimenta na hora do lanche, mesmo com muita insistência.
Por isso, pedimos que os pais conversem com (nome do estudante), para que não fique o dia todo sem comer nada.
Também solicitamos que os pais participem de uma reunião com a professora e a psicóloga da instituição, para que juntos encontremos métodos para o crescimento na aprendizagem de (nome do estudante).
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.