Ricardo Eletro se reinventa, adota novo nome e abre novas lojas
Recentemente a empresa passou por sérios problemas financeiros que levaram à abertura de declarações de falência.
Depois de alguns anos de decadência, a Ricardo Eletro está voltando, mas agora com um novo nome e sob nova administração.
A empresa, que já empregou mais de 30 mil funcionários e teve cerca de 400 lojas espalhadas pelo Brasil, enfrentou uma grande crise financeira e chegou a decretar falência recentemente.
Entenda a crise
A antiga Ricardo Eletro começou a entrar em decadência quando o fundador do grupo, o empresário Ricardo Nunes, foi acionado na Justiça para pagar cerca de R$ 400 milhões de impostos supostamente sonegados.
Desse momento em diante, o que se viu foi o fechamento de centenas de lojas e a demissão em massa de funcionários, bem como pelo menos dois pedidos de falência.
Em 2019, Ricardo vendeu a sua participação na empresa ao fundo privado Starboard, que começou a reformulação da antiga Ricardo Eletro.
Imediatamente o fundo aprovou o fechamento de quase todas as lojas físicas, permanecendo apenas com a loja virtual da empresa.
Além disso, em 2020 foi dada a largada a um pedido de recuperação judicial e, no ano passado, a empresa retirou os pedidos de falência que haviam sido feitos.
Um novo começo
Depois do início da operação para saneamento das contas da Ricardo Eletro, o fundo Starboard, na pessoa de Pedro Bianchi, CEO da nova Ricardo Eletro, anunciou a mudança de nome da companhia e novos projetos de expansão pelo Brasil.
Segundo Pedro, a loja agora se chamará Nossa Eletro, para afastar de vez o nome do antigo proprietário e fundar uma nova marca.
Com a realização do desbloqueio de bens e valores da empresa que haviam sido penhorados pela Justiça, é estimado que até o final de 2023 sejam abertas 25 lojas em todo o Brasil, com possibilidade de dobrar esse número até o final de 2024.
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