“Segundo eu” feito por inteligência artificial pode se tornar uma realidade

No futuro, cada pessoa poderá ter uma inteligência artificial para lhe representar.

O fundador da Schmidt Futures afirmou que em até cinco anos os humanos terão uma espécie de “segundo eu” criado por inteligência artificial e que atuará como seu representante em algumas circunstâncias. Nesse sentido, se você quiser entender melhor o que é essa inteligência artificial que atuará como sua representante, é só continuar lendo este artigo.

Leia mais: Deep web contém dados de milhões de brasileiros à venda

Entenda o que é o “segundo eu” de inteligência artificial

Segundo o empresário, a ideia é que cada um tenha um sistema para servir de apoio em diversas atividades. Algumas delas incluem, fazer atividades juntos, conversar sobre diversos temas diferentes, bem como te representar em algumas situações em que você possua alguma limitação.

Além disso, outro artifício mencionado por Eric Schmidt é que a inteligência artificial também terá um poderoso sistema fornecedor de conselhos. Portanto, se você tem dúvidas sobre se determinada pessoa é boa ou ruim, se um local é perigoso naquele horário ou qual caminho você deve tomar para viajar, você poderá perguntar ao seu “segundo eu”

A IA tem personalidade própria?

Embora algumas pessoas possam achar que as IAs têm uma personalidade própria e 100% autônoma, isso não é verdade. O que realmente acontece é que o LaMDA do Google é tão intenso, que faz você acreditar que está falando com alguém que tem conhecimento de fato. Ela é útil, mas inconsciente.

A inteligência artificial é um sistema que está em constante aprendizado, como foi dito por Schmidt em uma conferência. Mas não podemos ficar parados enquanto as inovações mudam nossas vidas. O melhor amigo de uma criança não pode ser uma máquina. Por isso, embora possa ser muito útil e funcional para diversas atividades, a verdade é que a IA não é, e nem deve ser, igual a uma pessoa.

Finalmente, ele enfatizou que os humanos não podem deixar as máquinas decidirem se devem entrar em combate ou não, pois isso é perigoso. Afinal, diversos outros aspectos que não são computados e analisados pelos robôs devem sempre ser levados em consideração.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.