Segundo OMS, coronavírus pode “nunca desaparecer” e virar doença “endêmica”
Se medidas firmes não forem tomadas, o novo coronavírus pode nunca desaparecer. Os desafios para controlar a doença permanecerão mesmo com vacinas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), em declaração, anunciou que o coronavírus pode se tornar uma doença endêmica. Isso se ações firmes não forem tomadas. Mesmo com a eventual vacina, os desafios para a controlar a doença permanecerão.
A OMS ainda destacou que o futuro da pandemia está nas mãos dos líderes e da sociedade. A entidade explicou que os governos já conseguiram provar que a crise pode ser controlada.
Soumya Swaminathan, cientista-chefe da Organização, indicou que o mundo poderia precisar de quatro ou cinco anos para superar a pandemia. Atualmente, existem mais de 4 milhões de casos em quase todo o mundo.
Já Michael Ryan, diretor de operações da entidade, admitiu que existe o cenário em que a Covid-19 pode nunca desaparecer e ainda se transformar em outro vírus endêmico nas sociedades.
Todo o apoio será necessário
O diretor de operações também explica que mesmo com a chegada de uma eventual vacina, nada garante que a doença terá um breve fim. Além disso, ele declara que para haver um controle, todo apoio será necessário, sendo político, social e econômico.
Mesmo com a vacina, o mundo está longe de declarar fim à pandemia. É necessário ter clareza. Vale destacar que vários países estão em busca de um caminho para acabar com isso.
Riscos para a economia
A OMS ainda emitiu outro alerta referente as aberturas precipitadas das medidas de isolamento social. Se essa transição for efetuada de maneira precipitada, pode haver uma aceleração na transmissão.
No caso, as evidências serão visíveis com o acúmulo de pessoas que não vão sobreviver por conta da pandemia. Então, se os governos restabelecerem as medidas de quarentena, a economia pode não suportar.
Micael Ryan ainda explica que a implementação de quarentenas deve ser compreendida como algo que fortaleceria o sistema de saúde. Essa é uma medida para conter o vírus. Apesar disso, os governos precisam estar preparados para agir, caso identifiquem novos surtos.
Ele afirmou ainda que países como Alemanha, Coreia do Sul e China foram rápidas nessa ação e por isso, podem ser considerados exemplos.
Veja também:
- O que a ciência brasileira está fazendo para combater o coronavírus?
- Vacina de 100 anos pode ser resposta para combate ao coronavírus
- Anvisa autoriza a realização de testes do novo coronavírus em farmácias
- Segundo Procon, escolas devem dar desconto durante pandemia do coronavírus
Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.