Será que o AVC é uma das reações da vacina bivalente contra COVID-19?

Vacina bivalente da Pfizer tem sido apontada como causadora de AVC em algumas pessoas.

O esquema vacinal contra o coronavírus ganhou reforço com a chegada da vacina bivalente contra COVID-19. No entanto, o imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech tem sido alvo de dúvidas da população quanto aos efeitos colaterais após a aplicação da dose, entre eles, a possibilidade de causar acidente vascular cerebral (AVC).

Será que vacina bivalente contra COVID-19 causa AVC?

A vacina bivalente da Pfizer é um esquema de proteção contra as duas cepas do vírus Sars-CoV-2, responsável por causar a doença da COVID-19. Diferente dos outros imunizantes, a vacina bivalente é aplicada em dose única.

No Brasil, a aplicação do imunizante está destinada a grupos prioritários, como idosos e imunosuprimidos, com previsão de alcançar gestantes e profissionais da área de saúde.

Porém, nas redes sociais estão circulando notícias sobre uma possível relação entre a vacina bivalente contra COVID-19 e a ocorrência de AVCs como efeito colateral do esquema vacinal.

O rumor sobre o acidente vascular cerebral aconteceu após o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos determinar uma apuração para investigar se há ligação entre a vacina e o AVC em idosos acima de 65 anos.

No Brasil, circularam notícias recentes que relacionavam a ocorrência de AVC em um servidor da saúde à aplicação da vacina bivalente contra COVID-19. O suposto acidente teria acontecido no interior de São Paulo.

No entanto, segundo o Departamento Municipal de Saúde de São José do Rio Preto afirma em nota que o infarto sofrido pelo servidor não possui qualquer relação com a vacinação. Inclusive, esclarece que o funcionário público não se vacinou recentemente contra a COVID-19 com o esquema bivalente.

Hoje, não há nenhum dado que confirme a relação entre o risco de AVC e a vacina bivalente da Pfizer, que possui como reações principais dores de cabeça e no local da aplicação, febre, calafrios e fadiga.

Na União Europeia não há nenhuma identificação da ocorrência de AVCs e a vacina bivalente, o que reforça o posicionamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA na recomendação do imunizante contra o vírus.

Dessa maneira, cada caso é investigado individualmente para identificar se havia fatores de risco anteriores à administração da vacina e que eles podem influenciar na ocorrência de AVC. Mas, até o momento, não é possível afirmar que há alguma relação entre o imunizante e o acidente vascular cerebral.

você pode gostar também

Comentários estão fechados.