Shein supera Renner, Riachuelo e C&A em venda online de produtos de moda

Pesquisa indica que a Shein conseguiu movimentar R$ 7 bilhões em produtos de moda no Brasil em 2022.

O empresário brasileiro segue precisando se adaptar às novas tendências de mercado. É por isso que grandes lojas tradicionais abrem plataformas digitais e tentam manter o domínio que exibem nos shoppings. Infelizmente, a estratégia precisa melhorar, visto que a venda de produtos da Shein já supera a receita de empresas tradicionais.

Shein fatura R$ 7 bilhões em 2022

Segundo relatório feito pela Aster Capital, que é uma gestora long only, a Shein conseguiu superar as grandes varejistas de moda no Brasil. Isso porque, apenas em 2022, a loja chinesa conseguiu faturar mais de R$ 7 bilhões em produtos. Com isso, vendeu mais que a C&A, Renner e Riachuelo juntas no segmento online.

Ao lado da Shein, outro gigante do varejo se destaca. O Mercado Livre exibiu um faturamento de R$ 6,5 bilhões apenas em 2022. A soma dos dois grandes varejos digitais consegue superar o número total de vendas dos cinco principais players da venda de produtos de moda no Brasil, que inclui as três já mencionadas, a Dafti e a Arezzo.

Para os economistas, isso acontece porque a Shein consegue reunir uma maior variedade de produtos em um único lugar a preços bem mais acessíveis. Por outro lado, não há indícios de que as lojas de departamento aqui do Brasil encarem a Shein como uma ameaça, visto que o maior investimento vai para a loja física, de onde sai o maior retorno.

Mais sobre a Shein

A loja se destaca como uma das precursoras no segmento de fast fashion, que consiste na venda em grande volume de peças de roupa iguais pela internet e em menor preço. Teve origem na China em 2008, por iniciativa do empresário e marketeiro digital Chris Xu, mas logo conquistou o mundo e chegou ao Brasil em 2020.

A marca já passa por diversas controversas que são difíceis de rebater, como a acusação de colaboração com exploração do trabalho. Diversas denúncias apontam para situações de trabalho análogo à escravidão, nas quais os funcionários chegam a trabalhar 11 horas por dia na confecção de roupas sem acesso a direitos trabalhistas.

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