Sífilis – O que é, transmissão, sintomas, diagnóstico e cura
A sífilis faz parte das muitas das infecções classificadas como ISTs e pode acarretar sérios problemas e até causar morte.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e se desenvolve em quatro estágios e, se não for tratada, pode se desenvolver até provocar graves complicações com agressividade.
O que é sífilis
A sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Após a infecção, a bactéria fica em estado de incubação no organismo humano por um período de três semanas, podendo variar entre 10 e 90 dias.
Além disso, a doença se desenvolve em diferentes estágios, com sinais e sintomas variantes entre eles.
Transmissão
A principal forma de transmissão da sífilis é por meio de relações sexuais, sem preservativo, com uma pessoa infectada.
Entretanto, a transmissão também pode ocorrer de forma vertical, através de transfusões de sangue, contato direto com o sangue contaminado, da mãe para o feto na gestação ou no parto.
Estágios da doença e sintomas
A doença se desenvolve em quatro estágios, sendo eles o primário, secundário, latente e terciár/₢io. As manifestações sintomáticas acontecem de forma diferente em cada uma das fases.
Sífilis primária
Neste estágio, logo após o término do período de incubação da bactéria, o principal sinal é a aparição de ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria.
O ponto de entrada pode ser pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele.
Entretanto, essa ferida desaparece espontaneamente, sem deixar cicatriz, e não coça, dói, ou qualquer outro sintoma.
Sífilis secundária
Na fase secundária os sinais surgem entre 6 semanas e 6 meses após o aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
Somado a isso, pode ocorrer febre, ínguas pelo corpo, mal estar, e dores de cabeça. Além disso, podem aparecer manchas em qualquer parte do corpo, como costas, braços, palmas das mãos ou plantas dos pés.
Sífilis latente
Nesta fase, a infecção se desenvolve de forma assintomática e latente. Esse estágio é dividido em fase latente recente, quando há menos de dois anos de infecção e fase latente tardia, quando há mais de dois anos de infecção.
A partir disso, esse período pode ser interrompido pelo surgimento de manifestações das outras fases.
Sífilis terciária
O estágio terciário pode aparecer de dois a 40 anos após o contato com a bactéria e ao início da infecção. Nesse período, a doença já está muito avançada e com danos sérios no organismo.
Os principais sinais apresentados nessa fase são: lesões cutâneas, ósseas e cardiovasculares. Além disso, pode apresentar danos graves ao sistema nervoso e até causar a morte.
Sífilis congênita
Neste caso, a infecção é acarretada na transmissão da mãe para o feto na gestação. Com isso, pode acarretar problemas de má formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal.
Os principais sintomas aparecem no primeiro mês de vida, como feridas na pele, pneumonia e alterações nos ossos e no desenvolvimento mental.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito após serem coletadas de amostras de material das lesões ou exames de sangue para o reconhecimento da bactéria.
Além disso, no Sistema único de Saúde (SUS) é oferecido um Teste Rápido (TR), para o diagnóstico de sífilis que fica pronto em 30 minutos. Após o teste, se o resultado for positivo, deve ser feito um exame de sangue para confirmar o diagnóstico.
Tratamento: sífilis tem cura?
O tratamento da infecção é feito através do uso de antibióticos, como penicilina benzatina. Quando devidamente tratada, a sífilis tem 98% de chance de cura.
Além disso, deve ser feito um acompanhamento médico com exames clínicos e laboratoriais para controle do tratamento. Outra medida importante é a verificação da saúde dos parceiros sexuais e possível tratamento.
Prevenção
O método de prevenção da sífilis e de outras infecções sexualmente transmissíveis é com o uso correto e regular de preservativos nas relações sexuais.
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