SuperAgers: conheça o mistério dos idosos com cérebros afiados

As pessoas que se encontram na terceira idade sofrem com episódios típicos do envelhecimento, contudo há idosos que praticamente não sentem o tempo passar. Por que será?

Os superagers são pessoas da terceira idade que basicamente não sentem o tempo passar. O termo em inglês não tem tradução para o português, mas quer dizer “super idade”, ou seja, pessoas idosas que estão acima da média por causa da sua disposição. Preparamos esse artigo com muitas informações sobre esse assunto. Dá uma olhada!

Leia mais: Fatores que fazem com que idosos aumentem sua expectativa de vida

SuperAgers: o que é preciso para se classificar como um?

Segundo os pesquisadores da Northwestern, para ser um superagers é preciso ter mais que 80 anos e ser aprovado nos testes cognitivos realizados. A aprovação nos testes só ocorre com idosos que têm uma memória a nível comparativo. Melhor dizendo, que a de pessoas comuns que ainda estão na faixa dos 50 e 60 anos de idade.

Apenas 10% das pessoas que realizam essas provas são, de fato, aprovadas. Uma vez que recebem o esperado “sim”, os superagers são submetidos a realizar exames 3D coloridos do cérebro. A cada um ano, eles realizam novos testes e exames cerebrais para que os pesquisadores possam continuar os analisando.

Os resultados ao longo dos anos vêm sendo surpreendentes.

Porque os superagers são considerados diferentes dos outros idosos?

À medida em que as pessoas vão envelhecendo, o comum é que o cérebro sofra um processo de encolhimento; contudo, esse processo ocorre mais lentamente neste grupo. Segundo estudos, o córtex cerebral – que é a parte responsável pela memória, pensamento e tomada de decisão – permanece mais espesso que o de idosos “comuns”.

Estudos realizados com cérebros doados de superagers mostram que eles exibem células saudáveis e maiores no córtex Entorrinal, que é uma das primeiras áreas cerebrais a ser “atingida” pela doença Alzheimer.

Com isso, após comparações com cérebros cognitivamente normais, os deste grupo que foram estudados em laboratórios mostraram que têm cerca de três vezes menos Tau emaranhados (sinal característico do Alzheimer e de demência), além de exibirem uma baixa incidência de células anormais de proteína dentro das células nervosas.

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