Cachorro oculto é descoberto em pintura de Picasso com mais de um século
A obra que o mundo conhece há mais de um século, feita por Pablo Picasso, esconde um cachorro de forma proposital. Entenda!
Um segredo oculto foi revelado pelos pesquisadores: uma descoberta surpreendente foi feita em uma das primeiras pinturas de um dos maiores artistas do século XX. Talvez nenhum de nós estivéssemos preparados para tal feito! Durante a análise minuciosa da obra “Le Moulin de la Galette”, de 1900, de Pablo Picasso, os especialistas identificaram uma misteriosa mancha marrom escura na parte inferior do quadro.
Posteriormente, foi possível identificar a figura de um pequeno cão. Fascinante é o fato de que o próprio artista tentou dissimular a presença do animal.
Saiba mais sobre o quadro
A pintura retrata um animado salão de dança parisiense, onde as pessoas são retratadas dançando, vestindo cartolas e batom vermelho.
Utilizando uma técnica chamada espectroscopia de imagem de fluorescência de raios-X, os pesquisadores conseguiram identificar a presença do cachorro na obra.
Acredita-se que o cachorro seja da raça Cavalier King Charles Spaniel, uma raça popular na época em que a pintura foi criada.
De acordo com Megan Fontanella, curadora de arte moderna do Museu Guggenheim de Nova York, a descoberta do cão escondido na pintura de Picasso foi surpreendente para ela.
Ela mencionou que essa revelação altera completamente a forma como alguém teria interpretado a obra anteriormente.
O cachorro, que é descrito como adorável, estava em primeiro plano, olhando quase diretamente para o observador, com um laço vermelho encantador. A pintura tem sido exibida no Museu Guggenheim por várias décadas sem que pudessem reparar a diferença.
Na época em que Picasso pintou a obra, ele tinha apenas 19 anos, e as razões pelas quais ele escolheu retratar o cachorro ainda são desconhecidas.
No entanto, é intrigante observar que, ao tentar obscurecê-lo, o artista utilizou pinceladas rápidas, deixando uma presença sutil e quase fantasmagórica do cachorro na pintura, como apontou Barten. Essa escolha artística adiciona um elemento de mistério e curiosidade à obra.
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