Exclusividade: no Brasil é onde está o único tamanduá-bandeira albino vivo

É comum não vermos mais muitas espécies de animais hoje em dia. Entretanto, o fato é que o Brasil é um país rico em fauna e ainda é possível encontrar alguns animais que não se vê há muito tempo por aqui. Esse caso ocorreu inclusive com o único tamanduá-bandeira albino vivo encontrado no Brasil, na região do Cerrado brasileiro. Saiba mais sobre ele ao longo da leitura.

Um grande achado no Cerrado brasileiro deixou muitos pesquisadores em êxtase

Confira agora algumas informações importantes sobre o tamanduá-bandeira albino encontrado no vivo no Brasil:

Nomeado como Alvin, o filhote de tamanduá-bandeira foi encontrado no Cerrado brasileiro, na região de Três Lagoas, pela equipe do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (Icas).

A pelagem dos tamanduás-bandeira é caracterizada pela cor marrom-acinzentada e marcada por uma faixa preta nas costas que serve para camuflar eles de possíveis predadores, além de filtrar os raios solares, garantindo, assim, um melhor conforto térmico.

No caso de Alvim, devido ao albinismo, sua pelagem é mais clara e aloirada. Entretanto, isso não o deixa de ser 100% saudável.

Para entender melhor como ele sobreviverá no Cerrado tendo albinismo, os cientistas colocaram em Alvim um colar de monitoramento via GPS. Isso ocorreu por teorias afirmarem que esses animais tendem a ser mais suscetíveis ao sol, calor, frio e predadores. Assim, vários estudos serão iniciados.

O acompanhamento ainda garante a liberdade do animal

Mesmo tendo consciência de tudo isso, os cientistas não pretendem interferir de maneira direta na vida de Alvim, até porque se isso acontecer vai descaracterizar a vida real do animal.

Além de Alvim, a Polícia Militar Ambiental também encontrou outro tamanduá-bandeira albino, no entanto, ele estava morto, por isso foi possível fazer somente a coleta de amostras genéticas.

Existe a possibilidade de que esse animal encontrado e Alvim sejam irmãos. Tudo isso será confirmado após testes genéticos serem realizados. Caso seja real, haverão estudos sobre eles serem monogâmicos, e se realmente for possível isso, a explicação existente é devido à redução do número de animais aptos para a reprodução após o desmatamento do Cerrado.