Terremotos no Brasil: cidades brasileiras correm risco por causa de falhas geológicas

Algumas cidades brasileiras estão localizadas sobre ou próximas a falhas geológicas que podem provocar terremotos em diferentes regiões do país. Conheça esses lugares!

O Brasil nunca foi o centro das notícias sobre  terremotos que abalaram o mundo. Mas alguns locais do país podem sofrer com sismos de grandes magnitudes por causa das falhas geológicas espalhadas pelo território nacional.

Estudos recentes apontam 48 falhas geológicas no Brasil e muitos municípios foram construídos exatamente nesses locais, segundo o Instituto de Geociências da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Assim, os abalos sísmicos podem ser colocados como uma realidade brasileira, mesmo que, até hoje, os registros sejam menos frequentes.

O que são falhas geológicas?

Chamadas de falhas geológicas ou falhas tectônicas, elas são rupturas em rochas que se deslocam nos sentidos horizontal e vertical, o que gera a instabilidade.

Para conseguir medir as diferentes magnitudes dos abalos sísmicos, o estudioso Charles Richter criou, em 1935, uma escala que pode quantificar a energia liberada pelo terremoto.

A escala, que foi batizada com o nome do estudioso, começa no grau zero e pode alcançar um número muito superior, no entanto, o registro nunca chegou ao grau 10 em nenhum local do mundo.

Alguns países, como Estados Unidos e Japão, já enfrentaram diversos terremotos de grandes magnitudes e o maior problema é que é muito difícil prever quando irá acontecer o próximo terremoto.

Falhas geológicas em cidades brasileiras

A maioria das falhas geológicas do Brasil estão no Nordeste e no Sudeste, nas cidades descritas a seguir:

  • Itacarambi (Minas Gerais)
  • Cubatão (São Paulo)
  • Porangatu (Goiás)
  • Tarauacá (Acre)
  • João Câmara (Rio Grande do Norte)
  • Vale do Jaguaribe (Ceará)
  • Curitiba (Paraná)

No Vale do Jaguaribe, por exemplo, já foram registrados alguns abalos sísmicos de baixa magnitude, por exemplo de 3,1 e 3,4 graus na escala Richter.

Outro exemplo é a cidade de Porangatu, em Goiás, que teve um abalo sísmico de 3,7 na escala Richter em 2022.

A cidade de Itacarambi tem registros de sete falhas tectônicas em seu território e já teve um terremoto de 4,9 graus em 2007.

Já a cidade de Tarauacá é o local com mais registros de pequenos terremotos. Ela já esteve muito perto do maior terremoto já visto no Brasil, em 2022. O tremor atingiu a marca de 6,5 graus na escala Richter.

A diferença do Brasil para outros países é que nosso território está localizado no centro da placa tectônica sul-americana, assim, a probabilidade de tremores intensos é menor, já que os maiores abalos sísmicos acontecem nas bordas das placas.

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