A resistência em comer doces pode trazer recompensas para sua vida; entenda
Popular na década de 1970, o teste do Marshmallow aplicado por pesquisadores revela conclusões importantes.
O experimento ou teste do Marshmallow é um estudo do campo da psicologia conduzido pelos cientistas Walter Mischel e Ebbe B. Ebbesen durante a década de 1970 na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
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O resultado dos estudos associou a resistência em consumir doces ao desenvolvimento de certas habilidades essenciais para a vida, como o autocontrole e a melhora no desempenho em provas.
Como funciona o Teste do Marshmallow?
O experimento reúne uma série de estudos em psicologia e foi aplicado em crianças com o objetivo de avaliar a força de vontade ou a capacidade dos pequenos em abrir mão da satisfação de um prazer imediato em troca de uma recompensa futura.
A dinâmica do teste consiste em levar a criança para algum espaço no qual há uma mesa repleta de balas, biscoitos, chocolates e todo tipo de doce, como o marshmallow, responsável pela fama do teste.
Logo depois, os pesquisadores apresentam uma proposta para a criança: caso ela conseguisse aguardar na sala sozinha, por quinze minutos, sem comer nenhum doce, após a volta de todos para a sala ela ganharia dois. No entanto, caso a criança pedisse para sair da sala antes do período estipulado ou se comesse o doce, a recompensa em dobro não era aplicada.
Força de vontade e sucesso
O resultado dos experimentos levou os pesquisadores a associarem força de vontade e autocontrole ao sucesso. Isso porque os psicólogos acompanharam as crianças por algumas décadas e fizeram descobertas interessantes, como a melhora no desempenho acadêmico por aquelas que souberam aguardar a recompensa dupla.
Além da melhora nos estudos, a pesquisa demonstra que adiar o prazer imediato surtiu efeito em outras áreas da vida dos menores, como relacionamentos melhores e mais felizes, menor envolvimento com substâncias entorpecentes e criminalidade, baixo nível de obesidade e gerenciamento de estresse mais eficaz.
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