Tipo muito comum de sabonete pode estar prejudicando a sua saúde
Esse é um bom exemplo de produto que foi criado para beneficiar as pessoas, mas que deve ser usado com cautela.
Os sabonetes são essenciais na rotina de higiene pessoal, desempenhando um papel crucial na limpeza da pele e até na prevenção de doenças causadas por microorganismos.
Existem vários tipos desse item de higiene, desde os em barra até os líquidos, cada um com suas próprias propriedades e usos específicos.
Os sabonetes hidratantes são ideais para peles secas, enquanto os esfoliantes ajudam a remover células mortas e os medicinais tratam até problemas dermatológicos.
Entre esses, os sabonetes antibacterianos, que podem ter vários formatos, ganharam destaque na preferência do público, muito embora recentemente tenham preocupado especialistas devido às suas propriedades.
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Sabonetes antibacterianos fazem mal à saúde?
Sabonetes antibacterianos foram desenvolvidos para eliminar bactérias (como seu nome já diz) e, teoricamente, proporcionar uma limpeza mais profunda.
No entanto, sua eficácia e segurança têm sido amplamente questionadas. Como consequência disso, surgem razões pelas quais esses sabonetes passaram a ser considerados perigosos.
Veja três delas a seguir:
1. Eliminam tanto as bactérias maléficas quanto as benéficas
Primeiramente, é importante saber que os sabonetes antibacterianos não distinguem entre bactérias boas e ruins, o que pode ter um efeito negativo.
Isso porque nosso corpo abriga uma vasta gama de bactérias benéficas que desempenham funções essenciais, como a proteção contra patógenos prejudiciais e a manutenção da saúde da pele e de outras cavidades do corpo.
O uso indiscriminado desses sabonetes pode destruir essas bactérias benéficas, deixando a pele vulnerável a infecções e irritações.
2. Contêm substâncias potencialmente danosas à pele
Em segundo lugar, muitos sabonetes antibacterianos contêm substâncias químicas como triclosan e álcool etílico, que podem maltratar a epiderme a longo prazo.
O triclosan, por exemplo, é conhecido por penetrar na pele e causar irritações. Além disso, pode desencadear reações alérgicas, como erupções cutâneas, coceira e vermelhidão.
O álcool etílico, embora eficaz na eliminação de germes, pode desidratar a pele, resultando em ressecamento, rachaduras e no aceleramento do envelhecimento desse órgão.
Essas reações adversas tornam o uso de sabonetes antibacterianos potencialmente prejudicial, especialmente para pessoas com pele sensível ou condições dermatológicas preexistentes.
3. Podem “criar” bactérias resistentes
Uma das maiores preocupações ainda em torno dos sabonetes é que o seu uso excessivo, bem como o de outros produtos antibacterianos, contribui para o surgimento de bactérias resistentes.
Esse fenômeno ocorre quando as bactérias sobrevivem ao contato com agentes antibacterianos e desenvolvem mecanismos de resistência, tornando-se mais difíceis de serem eliminadas.
Isso representa uma ameaça significativa à saúde pública, pois infecções por bactérias resistentes podem ser mais difíceis de tratar e controlar.
Diante desses riscos, é recomendável considerar alternativas mais seguras e eficazes do que os sabonetes antibacterianos, por mais eficazes que pareçam ser.
Sabonetes naturais, neutros ou líquidos são opções viáveis que geralmente causam menos irritação e preservam a barreira natural da pele.
Eles limpam eficazmente sem eliminar as bactérias benéficas ou contribuir para a resistência bacteriana, por exemplo.
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