Transformar sua foto em anime pode ter um preço ALTO – veja os riscos
Criação de imagens no estilo Ghibli expõe dados biométricos a riscos de segurança online, alertam especialistas.
A recente popularidade das imagens recriadas ao estilo dos filmes do Studio Ghibli tem despertado tanto fascínio quanto preocupação.
Essa tendência, impulsionada por avanços em inteligência artificial, permite que usuários transformem suas fotos em animações características desse prestigiado estúdio. Entretanto, há uma crescente apreensão quanto à segurança dos dados pessoais envolvidos nesse processo.
Especialistas destacam que, ao utilizar essas ferramentas, as informações biométricas faciais dos usuários são armazenadas online, tornando-as vulneráveis a acessos não autorizados.
Essa prática pode facilitar o roubo de dados e até mesmo o hackeamento de contas pessoais, colocando em risco a segurança digital dos envolvidos. As consequências são especialmente preocupantes quando se trata de fotos de crianças, que podem ser usadas para fins nefastos por criminosos.
Segurança digital: riscos e desafios
Especialistas em Inteligência Artificial ressaltam que, ao usar essas ferramentas sem custo, os usuários se tornam os próprios produtos. Seus dados são frequentemente comercializados para fins de marketing, resultando em anúncios personalizados com base em seus comportamentos online.
Esse modelo de negócios levanta questões éticas e de privacidade, que precisam ser amplamente discutidas.
Nova função do ChatGPT cria imagens inspiradas na arte do Studio Ghibli. (Foto: Reprodução)
O uso frequente de fotos em ferramentas de inteligência artificial expande o banco de dados de características faciais disponíveis na web. Isso possibilita a criação de “impressões digitais mestras” por cibercriminosos.
Essas impressões combinam traços comuns de diversas pessoas, tornando mais fácil a superação de métodos de segurança que dependem de reconhecimento facial.
Impactos na propriedade intelectual
Além das questões de segurança, a utilização de estilos artísticos como o do Studio Ghibli levanta discussões sobre a propriedade intelectual.
Muitos argumentam que a tecnologia pode estar se apropriando indevidamente do trabalho criativo do estúdio, gerando debates sobre os limites éticos do uso de inteligência artificial na arte.
Embora a transformação de fotos em obras ao estilo Ghibli seja uma forma divertida de explorar a criatividade, é crucial considerar os potenciais riscos à segurança de dados pessoais.
A conscientização sobre o destino dos dados compartilhados e o impacto ético no uso de IA são essenciais para navegar com responsabilidade nesse cenário digital em constante evolução.
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