Tratamento precoce do Alzheimer tem um melhor resultado em mulheres

A pesquisa indica ainda que alterações no estilo de vida podem evitar o desenvolvimento de demências.

Segundo dados, a maioria dos pacientes diagnosticados com Alzheimer são mulheres. No entanto, um novo relatório sobre a doença mostra que indivíduos do sexo feminino também tendem a responder melhor ao tratamento precoce. Conforme uma pesquisa feita pela Florida Atlantic University, nos Estados Unidos, algumas mudanças de estilo de vida, como uma alimentação balanceada, rotina de exercícios e melhora na qualidade do sono podem evitar o desenvolvimento da doença. Acompanhe a leitura!

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O que diz o levantamento publicado?

“Nossas intervenções individualmente criadas levaram à melhora do risco de Alzheimer e doenças cardiovasculares maior em mulheres quando comparadas aos homens”, explica o pesquisador Richard Isaacson, um dos autores do artigo, em entrevista à CNN Internacional.

Além disso, em outros biomarcadores, como o nível de colesterol ruim, o LDL, as mulheres também apresentaram uma melhoria mais significativa que os homens durante o tratamento precoce.

Estudo já dura mais de 10 anos

A pesquisa utilizou os dados de participantes que estão em um estudo que já dura mais de 10 anos. Tal pesquisa busca avaliar o impacto das alterações do estilo de vida nas funções cognitivas e nos fatores que provocam risco de desenvolvimento de demência.

Ademais, para a construção do relatório, foram analisados os exames físicos, de sangue, cognitivos e genéticos de cada paciente. Assim, eles foram devidamente medicados, tiveram reposição vitamínica, fizeram uso de suplementos e passaram por uma série de intervenções personalizadas no estilo de vida.

De acordo com Isaacson, os fatores de risco para demência em mulheres apresentam diferenciações em relação aos presentes em homens. Por exemplo, nas mulheres, caso possuam gordura extra na região abdominal, existe um aumento significativo de 39% nas chances de desenvolvimento de Alzheimer.

“O rápido declínio de estrogênio durante a transição da perimenopausa pode ser um dos fatores de risco de maior impacto para desenvolver Alzheimer”, completa o cientista.

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