Uber anuncia que carros a combustão serão banidos nos próximos anos
Diante do avanço tecnológico que a indústria do automobilismo vem apresentando, as empresas começam a abandonar os veículos a combustão aos poucos.
A questão é climática, emergencial e o tempo a nosso favor já parou de correr há alguns anos. Diante de uma crise futura e o constante avanço tecnológico que a indústria do automobilismo vem apresentando, as empresas começam a abandonar os veículos a combustão lentamente. Essa é a realidade de alguns países.
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A empresa responsável da vez é a Uber. Ela estipulou uma data para que os carros desta categoria sejam dispensados por seus funcionários. Eles terão até o ano de 2030 para isso. A inciativa quer que os motoristas da plataforma abandonem os motores à base de gasolina, etanol e diesel a partir da próxima década.
Mudança no Brasil está prevista para 2040
Em recente entrevista para emissora de TV “CBS News”, Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, anunciou que essa meta está diretamente ligada aos Estados Unidos, Canadá e à Europa. Com relação ao Brasil, as ações são um pouco mais flexíveis e singelas, dada a infraestrutura que o país apresenta atualmente.
Para o abandono dos motores a combustão, o Brasil está na meta da década posterior e, portanto, tem até 2040 como prazo para a atualização. Segundo a própria empresa, os mercados – que estão se atualizando – darão suporte para que os novos motoristas adotem os carros elétricos. Deve ser investido entorno de US$ 800 milhões em múltiplas ações de incentivo. O custo é equivalente a R$ 4,12 bilhões.
Esses incentivos já vêm sendo vistos em algumas cidades dos Estados Unidos, onde uma parceria da Uber com a Hertz tem oferecido a opção de alugar um Tesla com contrato de longa duração, algo que ainda não é pertinente ao Brasil por diversos fatores. Principalmente quando a margem de uso de veículos elétricos pelo país, que atualmente está em 26 mil, é levada em consideração. No entanto há um planejamento para que esse número dobre em 2023.
Uma média baixa e ainda razoável, tendo em vista as progressões do EUA, a meta da Uber para 2030 pode ser atingida a tempo. Por enquanto, no Brasil não há nenhuma iniciativa de incentivo ao veículo elétrico, da mesma forma como não há a função de escolher um carro que atenda a essa característica no aplicativo.
Nas regiões citadas, há uma expansão ideológica para que os carros a combustão comecem a cair em desuso, o que conversa diretamente com a meta estabelecida pela plataforma de transporte. Para outros países e regiões ao redor do mundo, a empresa ainda não divulgou datas nem as situações correspondentes às localidades.
Vale ressaltar que os carros elétricos ainda são caros. Nos Estados Unidos, a sua média de custo está entre US$ 60 mil, algo por volta de R$ 310 mil. Isso é algo que ainda foge da realidade para muitas pessoas; no entanto, como o mundo já nos apresentou grandes progressões em poucos anos, a forma como os cidadãos irão se locomover pode mudar drasticamente até alcançarmos a próxima década.
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