Descoberta inédita: um grupo gigante de raias-mantas ameaçadas de extinção é encontrada
Comunidade foi encontrada na costa do Equador e já criou esperança no peito de muitos, visto a sua ameaça de extinção.
Uma nova descoberta científica trouxe esperança para toda a comunidade científica mundial. Um grupo de cientistas encontraram uma nova população de raias-mantas na costa do Equador. A descoberta é muito importante porque esta espécie estava ameaçada de extinção. Ademais, esta é a maior população de raias-mantas do mundo.
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Grupo descoberto é dez vezes maior que os demais
Desde 2019, as raias-mantas se encontravam na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção. Segundo os estudos, o principal fator que as levaram a esta situação foi a pesca clandestina ou a captura não intencional por parte dos pescadores. Sendo assim, muitos foram os esforços dos cientistas para conservar a espécie.
Logo podemos compreender o quanto a descoberta da comunidade na costa do Equador pode animar os protetores destes animais, afinal de contas, o grupo de raias-mantas descoberto há pouco é muito maior do que todos os demais encontrados no mundo atualmente. Ao menos dos que se tem registro.
São cerca de 22 mil dos animais que vivem escondidos dos olhos humanos há algum tempo. Agora os esforços dos pesquisadores serão para manter a tal comunidade a salvo da ação antrópica. Eles também buscarão estudar melhor quais são as condições favoráveis para o desenvolvimento e reprodução da espécie em questão.
Necessidade de proteção
Embora o número seja uma descoberta nova, os cientistas já vinham fazendo um acompanhamento dessa área desde o final da década de 1990. Sendo assim, nós podemos perceber que elas são, de fato, são muito sensíveis a qualquer movimento brusco. Raramente conseguem sobreviver quando há alterações significativas em seu habitat.
É justamente por isso que é tão importante que os protetores compreendam quais são os fatores que ajudam a região da Isla de La Plata, no Equador, a manter tantas raias-mantas em perfeito estado. No estudo publicado na Marine Ecology Progress Series, afirma-se que o fator diferencial deve ser o clima, mas outras condições ambientais serão monitoradas para uma melhor dimensão do que acontece nessa área que parece tão favorável.
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