8 Notícias positivas da ciência sobre a pandemia do coronavírus

Em meio a notícias negativas sobre a pandemia da Covid-19, há uma luz no fim do túnel. Veja algumas informações positivas sobre o combate ao novo coronavírus.

Em qualquer canal televisivo, estação de rádio ou site de notícias só se fala em uma coisa: a pandemia do novo coronavírus. Além dos meios de comunicação citados, a temática ganhou espaço nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp.

Com a rápida propagação do vírus, os países têm adotado medidas emergenciais e solicitado o isolamento social temporário, por meio da quarentena. As escolas suspenderam suas aulas, o comércio está praticamente todo fechado e ainda não se sabe ao certo quando as coisas irão se restabelecer.

São mais de 300 mil casos de coronavírus confirmados em todo o mundo até terça-feira, 24 de março, e mais de 1.800 infectados no Brasil, com 34 mortes. Ao todo, cerca de 15 mil pessoas morreram em função da Covid-19.

Em meio a essa onda negativa de medo e insegurança, há notícias boas que enchem o coração de esperanças nesses dias sombrios. Veja algumas das notícias promissoras da ciência sobre a pandemia do coronavírus!

1. A vacina da China

Especialistas da Academia de Ciências Médicas Militares da China, vinculada ao exército, conseguiram, no dia 17 de março, a aprovação para realizar os ensaios clínicos de uma vacina em caráter experimental contra o novo coronavírus.

No entanto, ainda não há uma previsão para o início da comercialização do produto para imunização, após a conclusão dos testes.

2. A vacina dos Estados Unidos

Além da China, os Estados Unidos também iniciaram o trabalho para desenvolvimento de uma vacina para imunização contra a Covid-19. Já começaram os testes em seres humanos, que serão acompanhados por seis semanas.

Após concluir essa fase inicial, outros testes serão realizados para depois dar início a produção em série. O processo deve ter a duração entre 12 e 18 meses, dependendo da resposta aos experimentos e os trâmites legais.

3. A vacina do Canadá

Uma empresa canadense de biotecnologia, a Medicago, anunciou também estar desenvolvendo uma vacina para combater o novo coronavírus.

Em comunicado, o órgão alega que os testes em humanos podem começar no segundo semestre, em julho ou agosto, conforme o caráter burocrático do país. Ainda assim, a expectativa é que ela seja disponibilizada para o público em massa por volta de 18 meses.

4. Hidroxicloroquina como uma esperança para o tratamento

Pesquisadores chineses, por meio de uma simulação in vitro, tiveram resultados satisfatórios no uso da hidroxicloroquina no combate ao novo coronavírus. Um estudo clínico realizado pelos franceses também apontou a eficácia do fármaco.

O medicamento, encontrado com os nomes comerciais Plaquinol e Reuquinol, é administrado no tratamento da artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária.

Ainda que com os estudos, o emprego da droga para o tratamento da Covid-19 precisa passar por testes clínicos de modo a ter a sua eficiência comprovada.

5. A administração do Favipiravir no tratamento

Na China, o fármaco japonês Favipiravir, comercializado com o nome de Avigan, demonstrou efetividade no tratamento dos pacientes infectados com a Covid-19.

Esses resultados também precisam ser avaliados por mais cientistas. São resultados primários e esperançosos, na constante busca por tratamentos para um novo vírus.

6. Uma técnica antiga como aliada no tratamento do novo vírus

Cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, têm estudado para realizar testes de tratamento do coronavírus usando uma técnica antiga, empregada na pandemia de Gripe Espanhola de 1918.

Basicamente, a técnica é sustentada na aplicação de anticorpos de pacientes infectados com o vírus e que conseguiram se curar naqueles que forem contaminados pelo vírus. A hipótese dos estudiosos é de que os anticorpos usados são aptos a amenizar a doença.

7. Wuhan zera casos

A cidade de Wuhan, na China, é o local de origem do novo coronavírus e, ao longo de muitos dias, foi considerada o epicentro global da pandemia. Desde o dia 18 de março, Wuhan registrou zero novos casos desde o começo do surto da Covid-19, no final de dezembro de 2019.

8. China praticamente zera transmissão local

No dia 18 de março, a China divulgou notícias positivas, sem registro de novos casos de coronavírus em Wuhan e com mais nenhuma transmissão local. Todos os novos pacientes com teste positivo para Covid-19, até então, eram oriundos de viagens para o exterior.

No último domingo, 22 de março, a China divulgou que houveram 46 novos casos da doença e apenas um por transmissão local do novo coronavírus, algo que não ocorria há três dias. A transmissão aconteceu na região de Guangzhou.

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