Chip que imita as funções do cérebro tem mel como principal substância

Pesquisas avançam no desenvolvimento de um chip de computador que funciona de forma parecida com o cérebro humano.

Uma nova pesquisa na área da computação tem chamado a atenção do mundo inteiro, o “chip de mel”. Segundo os cientistas da Universidade Estadual de Washington, esse chip para computador com elementos do mel seria capaz de processar as informações de um modo parecido com o funcionamento do cérebro humano.

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Saiba mais sobre o que é o “chip de mel”

Pesquisadores nos Estados Unidos mostraram que o mel pode ser usado para fabricar chips de computador capazes de processar informações de maneira bastante semelhante ao que acontece no cérebro humano.

Esses dispositivos funcionariam como um memristor, um componente semelhante a um transistor convencional que pode não apenas processar dados, mas também armazená-los na memória, que imita neurônios e sinapses que são encontrados em sistemas naturais de aprendizado.

Trata-se, portanto, de um pequeno dispositivo de estrutura simples, mas com funções bastante semelhantes às de um neurônio humano. Dessa forma, fica evidente que, se pudermos combinar milhões ou bilhões desses memristores de mel, eles podem ser transformados em um sistema neuromagnético que funciona de maneira semelhante ao cérebro.

Como funciona o chip?

Os cientistas desenvolveram os novos memristores solidificando o mel e colocando-o entre dois eletrodos de metal para imitar a estrutura de uma sinapse humana. Em seguida, eles testaram a capacidade dos memristores de mel de trabalhar em altas velocidades de ativação e desativação, variando entre os nanossegundos.

Esses componentes também mostraram a capacidade de desempenhar funções sinapses como plasticidade dependente de pico – tempo e plasticidade dependente de picotaxa, que são responsáveis ​​por processos de aprendizado e retenção de novas informações nos neurônios.

Uma vantagem significativa desse chip é que o mel não azeda e tem baixa concentração de umidade, o que faz com que ele seja resistente a bactérias. Quando é preciso fazer o descarte do chip, ele pode simplesmente ser dissolvido na água, o que reduz a quantidade de lixo eletrônico.

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