Célula nos pulmões pode reverter efeitos causados pelo tabagismo
As células recém-descobertas podem diminuir os efeitos relacionados ao tabagismo e ajudar no bom funcionamento do sistema respiratório.
O tabagismo é uma doença crônica causada pela dependência da nicotina nos produtos do tabaco. O uso excessivo desse produto pode causar problemas graves e irreversíveis no organismo, principalmente no pulmão. Entretanto, estudos recentes descobriram um novo tipo de célula escondida entre as ramificações dos pulmões humanos que pode ajudar na reversão dos efeitos dessa doença no pulmão. Confira mais sobre o assunto!
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Saiba mais sobre a célula recém-descoberta que ajuda a reverter efeitos do tabagismo
De acordo com um estudo recente, as células recém-descobertas, que ficam escondidas entre as ramificações dos pulmões humanos, desempenham um papel fundamental para manter o bom funcionamento do sistema respiratório e podem ser úteis em estudos de novos tratamentos para reverter os efeitos de certas doenças associadas ao tabagismo.
Essas células, também conhecidas como células secretoras das vias aéreas respiratórias (RAS), são encontradas em pequenas passagens ramificadas dos pulmões, os bronquíolos, pontilhados com alvéolos, pequenos sacos aéreos que trocam oxigênio e dióxido de carbono com a corrente sanguínea.
Segundo os dados da pesquisa, as células RAS são semelhantes às células-tronco, e essa é uma das principais razões pelas quais elas são capazes de reparar algumas células alveolares danificadas.
Como foi o processo dessa descoberta?
As células RAS foram descobertas após um período de frustração em estudos com pulmões de camundongos usados como modelos para o sistema respiratório humano. Devido à algumas diferenças entre os dois, os cientistas demoraram para preencher algumas lacunas de conhecimento sobre os pulmões humanos.
Assim, para entender melhor essas diferenças no nível celular, os pesquisadores coletaram amostras de tecido pulmonar de humanos saudáveis e analisaram os genes dentro de células individuais, que revelaram células RAS anteriormente desconhecidas.
Esse processo, portanto, foi mais demorado, visto que, embora se saiba há algum tempo que as vias aéreas do pulmão humano diferem das dos camundongos, as tecnologias emergentes só recentemente nos permitiram mostrar e identificar diferentes tipos de células.
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