Por que a geração millennial sofre tanto com derrames cerebrais?
O número de derrames tem aumentado nos últimos 40 anos na nova geração.
Uma das doenças que mais afetava pessoas idosas agora é um problema de todos. Nos últimos anos, o número de vítimas de AVC tem crescido, quando levamos em consideração a geração atual com seus antepassados. Relatórios do CDC mostram que pessoas dos 27 aos 42 anos possuem mais riscos de derrame cerebral hoje em dia, e a principal causa pode ser a obesidade infantil. De 1978 para cá, os índices de obesidade em crianças quase triplicaram. Mas agora, o que podemos fazer para reverter esse problema?
Geração Millennial tem mais chance de ter AVC
Derrames cerebrais são mais comuns em pessoas idosas, geralmente por volta dos 71 anos em homens e 77 em mulheres. O que ocorre é um rompimento de um vaso sanguíneo que leva sangue ao cérebro, ocasionando o acidente vascular cerebral (AVC). Contudo, nas últimas décadas, a idade média para risco de derrames vem reduzindo.
Entre 2003 e 2012, mulheres de 18 a 34 anos tiveram um aumento de 32% do risco de AVC, enquanto que em homens esse número foi de 15% na mesma idade. Esses dados foram obtidos a partir de uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos. Já a revista Scientific American revela que os índices de derrame cresceram em até 70%, principalmente em áreas urbanas.
Possíveis causas do aumento no número de AVC
Existem diversas explicações para os aumentos nos números de AVC na geração atual. Redução de atividades físicas, aumento de estresse, mudanças alimentares e redução de visitas ao médico são algumas das principais. Contudo, desde a década de 70, o aumento nos casos de obesidade infantil chamam a atenção das autoridades de saúde pública em todo o mundo.
Nos Estados Unidos, o número de obesidade em crianças triplicou, saindo de 5% para 18,5%, em 2016. A obesidade aumenta os riscos de doenças como hipertensão e diabetes, que podem causar AVC.
Apesar do aumento de casos, a mortalidade por AVC reduziu
Embora tenha havido uma alta nos casos de AVC nas últimas décadas, sua mortalidade reduziu. Isso ocorre devido aos avanços na medicina, que permitem que os cuidados médicos sejam mais eficientes. Hoje em dia, a mortalidade de um AVC hemorrágico (ruptura de vaso sanguíneo) caiu 65% e a mortalidade de um AVC isquêmico (bloqueio de um vaso sanguíneo) reduziu em 80%.
Riscos após um AVC
Ainda que seja mais fácil de tratar, após ter um AVC, o indivíduo corre risco de sequelas. Essas são complicações como convulsões, incontinência, perdas na cognição, deficiência no controle muscular e risco de um futuro derrame.
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