Alerta meteorológico: El Niño pode trazer mudanças significativas em 2023

A ONU anunciou recentemente que a probabilidade de o fenômeno El Niño ocorrer nos próximos meses aumentou para 60% no período de maio a julho e pode chegar a 80% entre julho e setembro.

Esse fenômeno climático é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico e pode afetar o clima em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Então, o que podemos esperar?

Através da agência especializada em questões climáticas, a Organização Meteorológica Mundial (WMO), a ONU alertou sobre a possibilidade de um novo El Niño, que pode resultar em elevadas temperaturas, em temperaturas recordes, para os próximos meses.

Esse será o oposto do que aconteceu nos últimos três anos, o planeta experimentou o fenômeno La Niña.

Apesar disso, o registro de alguns dos anos mais quentes da história não foi impedido. Os países são aconselhados a se preparar para as consequências do El Niño em ampla escala. Atualmente, estamos passando pelo conhecido estado neutro, sem o excesso causado pelo El Niño ou pela La Niña no Oceano Pacífico.

No entanto, especialistas alertam que a chegada do El Niño pode levar a temperaturas recordes e aumentar as chances de quebra o status da temperatura mundial.

Nos últimos três anos, a presença do La Niña resfriou as águas do Pacífico, mas não impediu que a Terra registrasse alguns dos anos mais quentes da história, como destacou o secretário-geral da WMO, Petteri Taalas.

O que esperar o El Niño?

O fenômeno natural e periódico do El Niño causa um aquecimento nas águas do Oceano Pacífico e tem ocorrido ao longo da história, sendo sua última ocorrência entre 2018 e 2019. Esse evento climático tem implicações significativas em escala global, resultando geralmente em aumento das temperaturas médias, e é exatamente o que podemos esperar.

Além disso, o El Niño também pode desencadear secas intensas em algumas regiões, ao passo que provoca tempestades fortes em outras partes do mundo. É importante ressaltar que seu impacto pode variar em diferentes áreas geográficas, afetando os padrões climáticos de maneiras diversas e, por vezes, imprevisíveis.

Durante um episódio do fenômeno natural, é comum que o Brasil experimente um aumento geral das temperaturas em todo o seu território. Esse padrão climático também afeta a distribuição das chuvas pelo país, resultando em maior precipitação no sul, enquanto o Norte e o Nordeste tendem a enfrentar uma diminuição na quantidade de chuvas.