Campo de concentração de Auschwitz

O campo de concentração e extermínio de Auschwitz foi o mais conhecido durante a II Guerra Mundial por ser o mais cruel e sanguinário dos campos de concentração nazistas.

Campo de concentração era uma construção militar que tinha como propósito prender prisioneiros de guerra ou prisioneiros políticos.

Um dos objetivos desses espaços era segregar a parcela da população que os ocupava. Os prisioneiros eram controlados rigidamente, viviam em condições precárias, com pouca alimentação e nenhuma higiene. Além de serem tratados com violência e descaso.

Campo de Auschwitz

O campo de concentração e extermínio de Auschwitz ficou conhecido por ser o maior local construído para matar pessoas no mundo.

Idealizado e colocado em prática pelos nazistas, foi construído na Polônia em 1940 e funcionou até 27 janeiro de 1945 (considerado atualmente como o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto), momento em que as tropas aliadas invadem o local e libertam os prisioneiros.

Esse campo de concentração foi considerado o mais cruel e violento da Alemanha nazista. O extermínio de pessoas se dava em escala industrial – em sua maioria judeus. Calcula-se que mais de 1 milhão de pessoas foram mortas das mais variadas formas.

Foram criadas diversas formas de dar “fim” à vida dessas pessoas, por meio de:

  • Torturas;
  • Câmaras de gás;
  • Experimentos médicos;
  • Trabalho escravo;
  • Fome.

Desses, o “instrumento” mais utilizado para matar pessoas eram as câmaras de gás.

Foi considerado o maior centro de concentração e extermínio praticante das maiores atrocidades da Segunda Guerra Mundial.

Chegada e seleção em Auschwitz

Os prisioneiros chegavam até Auschwitz em trens de carga de gado. Quando chegavam, seus bens eram recolhidos.

Em seguida eram encaminhados para uma fila onde seriam analisados por médicos nazistas que declaravam a sua aptidão ou não ao trabalho forçado realizado nos campos de concentração, ou às experiências médicas.

Idosos, deficientes, crianças, mulheres grávidas, eram dirigidos para as câmaras de gás. Auschwitz comportava cerca de quatro câmaras de extermínio, sendo que cada uma tinha a capacidade de executar por volta de 2 mil pessoas por dia.

Depois de asfixiados, os corpos das vítimas eram levados aos crematórios.

Josef Mengele

Conhecido como “Anjo da Morte“, Mengele integrou a equipe médica do campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial.

Ele era um dos médicos responsáveis por fazer a “seleção” das vítimas aptas ao trabalho compulsório ou mortas nas câmaras de gás. Além de utilizar os prisioneiros como cobaias para a realização de diversos experimentos científicos (que poderiam provocar a morte dessas pessoas).

A libertação dos prisioneiros de Auschwitz

A libertação dos prisioneiros de Auschwitz se deu com a chegada dos soviéticos (27 de janeiro de 1945) que encontraram resistência por parte do exército nazista, mas ainda assim, conseguiram libertar milhares de prisioneiros.

Sabendo da chegada do exército soviético, os oficiais nazistas começaram a destruir os vestígios dos campos de concentração e a transferir os prisioneiros para locais com maior resistência nazista.

Os deslocamentos eram feitos a pé e em longas distâncias. Essa prática era proposital, pois a intenção era que muitos prisioneiros morressem no caminho. Assim, não deixariam vestígios em massa.

Essas marchas, conhecidas como “marcha da morte“, mataram milhares de pessoas.

Fotos de Auschwitz

Campo de concentração de Auschwitz – Polônia
Campo de concentração de Auschwitz
Campo de concentração de Auschwitz

 

Saiba mais em:

você pode gostar também

Os comentários estão fechados, mas trackbacks E pingbacks estão abertos.