A NASA está ESCONDENDO dados captados pelo Telescópio James Webb? Entenda

Em seu primeiro aniversário em órbita, o James Webb não tem fotos totalmente "puras". Todas as imagens capturadas passam por uma intensa edição da NASA antes de serem divulgadas.

No decorrer deste mês, o Telescópio Espacial James Webb, uma conquista notável da NASA, celebrou seu primeiro ano em órbita. Os registros visuais capturados por essa maravilha tecnológica são verdadeiras relíquias, proporcionando vislumbres raros e intrigantes do cosmos.

No entanto, o fascínio dessas imagens impressionantes é amplificado pela peculiaridade de seu processo de transmissão, já que não são enviadas diretamente do cliente em cores vivas. Ou seja, a NASA precisa garantir o retoque final!

Todas as fotos passam por um processo intenso de edição para ir ao ar. Isso significa que as imagens são superestimadas? Muito pelo contrário!

(Imagem: NASA/ESA/CSA/STScI)

NASA edita fotos do James Webb, mas garante a originalidade

Uma peculiaridade desse processo se deve ao fato de que os sensores do James Webb estão sintonizados para capturar imagens em tons de cinza profundo.

Como resultado, muitos detalhes fascinantes permanecem obscuros, desafiando a compreensão. Até mesmo aqueles elementos que conseguem ser visualizados tendem a se revelar enigmáticos.

É aqui que entra o trabalho da dupla de profissionais, Joe DePasquale e Alyssa Pagan, cuja colaboração desempenha um papel crucial na revelação de maravilhas cósmicas: galáxias distantes, áreas intrincadas de formação estelar e muito mais.

O processo de transformar as imagens do James Webb em visuais compreensíveis começa com o treinamento baixando os dados brutos.

Para manipular esses arquivos, os profissionais recorrem a softwares especializados. Alyssa Pagan usa o FITS Liberator, enquanto Joe DePasquale prefere o PixInsight.

A etapa subsequente envolve a manipulação dos pixels, realizando um processo conhecido como “alongamento”. Isso envolve a extensão dos valores de tons médios, permitindo que detalhes previamente ocultos na escuridão se tornem visíveis para a observação.

Esses dados são adquiridos na forma de arquivos FITS (Flexible Image Transport System), um formato digital amplamente utilizado na astronomia.

A empolgação dos cientistas é visível quando eles têm a oportunidade de visualizar seus dados em cores pela primeira vez, conforme compartilhado por Alyssa Pagan.

Essa abordagem de adicionar cores às imagens frequentemente oferece aos pesquisadores uma nova perspectiva, permitindo que eles explorem os dados de maneiras anteriormente não exploradas.

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