Alerta: ESTE tipo de câncer está matando os brasileiros; veja como se prevenir

Em 2022, foram 97 mil internações, representando o maior número em 16 anos.

De acordo com um levantamento obtido com exclusividade pelo “Bom Dia Brasil”, houve um avanço no número de internações por causa do câncer de intestino no SUS. Os dados mostram que em 2022, foram 97 mil internações, representando o maior número em 16 anos e 177% a mais do que foi registrado em 2008, ano que iniciou essa série.

Câncer de intestino

Também conhecido como câncer colorretal, é um tipo que afeta o cólon ou o reto. É um dos cânceres mais comuns em todo o mundo e pode se dar em qualquer idade, embora seja mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Os sintomas podem incluir mudanças nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação, dor abdominal, sangue nas fezes, fadiga e perda de peso inexplicável.

Apesar disso, muitas vezes não há sintomas até que o câncer tenha progredido, tornando então a triagem regular extremamente importante.

Segundo o cirurgião do intestino e coordenador da campanha Março Azul, de conscientização sobre o câncer de intestino, Marcelo Averbach, o ideal é começar a prevenção a partir dos 45 anos, com exames de fezes ou colonoscopia. Ele ainda complementa dizendo que o desenvolvimento da doença pode ser desencadeado pelo o consumo excessivo de carne (principalmente bem passada), alimentos embutidos e ultra processados.

“Deve-se evitar o sedentarismo, estimulando as atividades físicas e, sobretudo, evitando o excesso de álcool e o tabagismo”, disse o especialista.

O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses tratamentos. As mortes pela doença no Brasil chegaram perto de 21 mil em 2021, ano do último levantamento contabilizado. Desde o início desse levantamento, em 1996, o câncer de intestino nunca matou tanto.

História de superação

A empresária Andresa Haddad foi diagnosticada com esse tipo de câncer.

“Eu sempre fiz todos os exames anualmente, pois passo com a minha ginecologista. Ela falou que, a partir dos 45 anos, eu ia começar a fazer a colonoscopia. Foi um exame só de prevenção, pois eu não tinha sintomas ou histórico familiar”, contou.

A colonoscopia é um procedimento médico que utiliza um tubo flexível com uma câmera na ponta (conhecido como colonoscópio) para examinar o interior do cólon e do reto. É uma das principais ferramentas usadas para diagnosticar o câncer de intestino e outras doenças intestinais, como pólipos, colite, doença de Crohn e diverticulite.

Andressa foi diagnosticada e passou por uma cirurgia, sem precisar de quimioterapia e radioterapia. A recuperação foi feita em casa: “Estou curada 100%, muito feliz e grata”, disse ao comemorar.

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