A Inteligência Artificial no diagnóstico da Doença de Chagas

Pesquisadores desenvolveram uma maneira de diagnosticar a presença de protozoário no sangue de pacientes. Saiba mais.

A utilização da tecnologia para o diagnóstico de doenças é uma boa maneira de acelerar os processos de tratamento e, consequentemente, de obter a cura para algumas delas de uma maneira mais rápida. Desse modo, cientistas encontraram um caminho mais rápido para a detecção do protozoário da Doença de Chagas: um algoritmo capaz de identificar o Trypanosoma cruzi de uma forma rápida e barata. Acompanhe o texto e saiba mais sobre essa inovação!

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O desenvolvimento da pesquisa

De acordo com uma pesquisa recentemente publicada, uma nova forma de detectar os protozoários causadores da Doença de Chagas foi encontrada. O que anima os pesquisadores é o fato de, além de ser uma identificação rápida, o método ter baixo custo.

A nova pesquisa desenvolvida partiu da análise de amostras de sangue com nada mais nada menos que a câmera de um celular. Desta forma, um software baixado no aparelho permite identificar os protozoários.

O estudo foi desenvolvido pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA) e contou com o apoio financeiro da FAPESP. Pesquisadores de diversas áreas se reuniram, desde biólogos, matemáticos e até cientistas da computação.

Os resultados e os diagnósticos

Após os melhores microscópios da unidade estarem aposentados, os pesquisadores passaram a buscar maneiras de continuar realizando as análises. Desse modo, os cientistas da computação começaram a treinar seus computadores para detectar micro-organismos.

Antes, o diagnóstico da doença só podia ser realizado com a ajuda de microscópios modernos que deixavam o processo caro e lento, já que existem poucas unidades no país. Agora, com a utilização de algoritmos para a detecção e contagem de tripomastigotas, é possível ter um diagnóstico rápido e barato.

Além disso, a máquina pode ser treinada para fazer o diagnóstico de outros protozoários. A estimativa de precisão é alta, entre 87,6% e 90,5%. Uma inovação e tanto, não é mesmo?

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