Aluno é preso após usar inteligência artificial durante prova

Um estudante turco utilizou uma técnica ‘caseira’ com Inteligência Artificial (IA) para fraudar provas na escola e conquistar boas notas.

Rapidamente, o caso repercutiu no país e até mesmo no exterior, gerando preocupação quanto ao uso da tecnologia para fins antiéticos na vida acadêmica.

Um aluno na Turquia usou um software de IA e o conectou a um dispositivo caseiro. Com isso, foi possível responder a diversas questões em uma avaliação aplicada no colégio.

Enquanto fazia a prova, o estudante, que não teve o nome nem idade divulgados, teve comportamento considerado suspeito.

Uso de inteligência artificial para colar na prova

A história envolve um aluno de uma instituição privada de ensino e aconteceu na cidade de Isparta, localizada no sudoeste da Turquia.

Este caso é tido como o primeiro no mundo em que alguém é preso por usar inteligência artificial em uma avaliação. Normalmente, o aluno é reprovado ou somente perde a nota na avaliação em que colou.

De acordo com as informações da agência de notícias internacional Reuters, o flagra aconteceu em um final de semana e, além do jovem, outra pessoa também foi detida por colaborar.

Ambos seguem presos enquanto aguardam julgamento do caso, que gerou muita curiosidade no país. Até o momento, não se sabe que tipo de penalização jurídica vai ser aplicada ao estudante.

A polícia turca divulgou um vídeo com o equipamento apreendido com o estudante, mostrando como funcionava o aparelho criado.

Engenhosidade para tirar nota

O que chamou a atenção das autoridades foi a quantidade de itens eletrônicos e a engenhosidade empregada.

Uma câmera foi escondida e mascarada em um botão da camisa. Tal câmera se conectava ao software de geração de IA, alimentado por um roteador preso na sola do tênis do suspeito.

O jovem ainda utilizava um fone de ouvido para escutar as respostas corretas geradas pela IA.

O caso na Turquia aumenta a preocupação e a discussão sobre o uso de IA para obter vantagens em provas escolares e em demais atividades acadêmicas.