Americanas se pronuncia após ataque hacker

A Lojas Americanas sofreu um ataque cibernético que pode ter vazado dados de usuários. Entenda o caso.

Na era da internet, tornaram-se quase que comuns ataques cibernéticos. Estas são as tentativas de hackers de danificar ou destruir uma rede de sistemas. Além disso, essas violações podem fazer com que dados sigilosos sejam roubados e expostos e que ocorram casos de roubo de identidade, extorsão, entre outros. Nesse sentido, a Lojas Americanas sofreu um “incidente de segurança” recentemente e ficou por vários dias com os sites das suas marcas (Americanas, Submarino e Shoptime) fora do ar.

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Não obstante, a empresa foi notificada pela juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 6ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, em uma ação civil pública interposta pelo Ibraci (Instituto Brasileiro de Cidadania), que usou a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) para exigir da empresa mais informações sobre o incidente.

A Americanas afirmou à Justiça ter contratado “especialistas mundialmente reconhecidos” para lidar com o ataque hacker que sofreu. Contudo, a empresa nega ter ocorrido algum vazamento de dados, afirmando que “não há evidências técnicas de que tenha havido comprometimento de bases de dados pessoais de consumidores”.

Todavia, após o pronunciamento da Americanas, o Ibraci afirmou que a resposta da empresa foi “lacunosa, incompleta, vacilante e inútil”, além de não comprovar “a origem do ocorrido e nada informa sobre o grau de comprometimento dos dados dos consumidores”.

O advogado Gabriel de Britto Silva — que também assinou a petição — disse que “apesar de intimada a esclarecer sobre eventual vazamento de dados pessoais dos consumidores, a Americanas não trouxe qualquer prova que seja, inclusive prova técnica de sistemas, informática e tecnológica”.

Até o determinado momento, a juíza não pronunciou-se acerca da resposta da Americanas e nem sobre o comentário do Instituto. A empresa é representada na ação pelo escritório Tozzini Freire Advogados, e o Ibraci, pelo escritório Jund Advogados Associados.

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