Após novo protesto, servidores do BC encerram greve

O protesto ocorreu no dia 4 de julho, data limite definida para que o governo federal pudesse realizar a concessão do reajuste salarial aos servidores públicos.

A favor do reajuste salarial e reestruturação de carreiras, os servidores do Banco Central fizeram um protesto nesta semana, em frente à sede da instituição, em Brasília. Aproximadamente 300 pessoas se fizeram presentes no local, segundo informações do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL).

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O protesto ocorreu no dia 4 de julho, por ter sido a data limite definida para que o governo federal pudesse realizar a concessão do reajuste salarial aos servidores públicos devido ao prazo imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe a elevação de gastos com pessoal nos últimos 180 dias de mandato. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já tinha descartado o reajuste salarial para funcionários públicos neste ano.

Assim, os servidores do BC decidiram ficar de braços cruzados até a última segunda-feira, 4. No dia seguinte, durante uma assembleia deliberativa, a greve foi encerrada. Contudo, a partir do próximo semestre, deve começar uma fase nova de mobilizações, conforme o presidente do SINAL, Fábio Faiad, que não quis dar mais detalhes sobre como isso poderá ocorrer.

Os funcionários do Banco Central estavam em greve de forma contínua desde o dia 3 de maio, logo após uma paralisação de mais ou menos duas semanas, que foi iniciada no dia 1 de abril de 2022.

Essa paralisação perturbou a publicação de diversos indicativos econômicos, como por exemplo o Boletim Focus, que traz as projeções do mercado financeiro para a inflação, PIB (Produto Interno Bruto), entre outras informações. Com a retomada dos trabalhos, esses dados voltarão a ser atualizados e devem ser publicados em breve.

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