Aposentadoria pode ter melhor resultado na revisão da vida toda

A revisão da vida toda foi aprovada pelo STF e vale para todos os aposentados e pensionistas pelo INSS.

A revisão da vida toda foi aprovada, tanto tempo depois de solicitada, pelo Superior Tribunal Federal (STF). O projeto vale para todos os aposentados e pensionistas pelo INSS, cujo benefício foi concedido antes da reforma da previdência e que possuem o auxílio há 10 anos.

Leia também: Como consultar o andamento do benefício do INSS?

Esse benefício é recomendado principalmente para que aquelas pessoas que já tinham o direito de se aposentar antes da reforma da previdência possam usufruir das regras antigas, dessa forma, melhorando sua aposentadoria. Vale lembrar que, com o programa de revisão da vida toda, serão contadas todas as suas contribuições ao INSS, tendo um divisor mínimo excluído da conta.

Também é indicado procurar advogados previdenciaristas que são especializados na revisão da vida toda, para que possam refazer seus cálculos e lhe garantir a melhor contribuição.

Como funciona a revisão da vida toda?

Caso ainda tenha dúvidas de como funciona esse recurso, confira abaixo um exemplo:

O seu João se aposentou com 65 anos em 2015, mas a sua vida de contribuinte começou aos 20 anos, lá em 1974. Considerando que ele nunca deixou de contribuir desde que começou, ele teve 41 anos de contribuição no INSS.

Contudo, ao fazer o seu pedido de aposentadoria, ele só pode usar os últimos 21 anos de contribuição, ou seja, de julho de 1994 até 2019. Sendo assim, os primeiros 20 anos de contribuição que ele teve não entraram no cálculo de aposentadoria.

Com a revisão da vida toda, uma equipe especializada poderá verificar se a inclusão desses primeiros 20 anos de contribuição aumentaria não somente a aposentadoria dele, como também se ele poderia receber a diferença de valor dos últimos 5 anos.

Assim, caso você tenha se aposentado por idade, porém tinha poucas contribuições após 1994, é necessário procurar uma equipe especializada para que possam analisar o seu cálculo. Esse divisor mínimo era muito usado por aqueles que tinham mais contribuições anteriores à 1994, mas que, por algum motivo, passaram a contribuir pouco ou até mesmo deixaram de contribuir nos anos seguintes.

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