As mulheres estão mais propensas a desenvolver depressão que os homens, segundo estudo

A questão da saúde mental representa uma preocupação significativa para as mulheres, e as evidências disso são cada vez mais claras para a ciência.

Um estudo recente, que teve duração de quatro anos, de 2008 a 2012, conduzido pela Administração de Abuso de Substâncias e Serviços de Saúde Mental, revelou um cenário preocupante.

De acordo com tal pesquisa, as mulheres têm uma probabilidade quase 50% maior de sofrer de depressão em comparação aos homens.

Além disso, os números mostram que mais de duas vezes o número de mulheres em relação aos homens foram diagnosticadas com transtornos de ansiedade.

Embora seja um importante ponto de partida para entender a disparidade de gênero em relação à saúde mental, não explora detalhes das razões subjacentes para a maior incidência de ansiedade e depressão entre as mulheres em comparação aos homens.

Mulheres precisam de mais auxílio

Mesmo que as estatísticas possam ser desafiadoras e até desanimadoras, a conclusão vital do estudo é que a integridade mental das mulheres deve ser tratada com a mesma seriedade que qualquer outro aspecto de sua saúde.

Esse é um dos principais objetivos da Semana Nacional da Saúde da Mulher, um evento de bem-estar feminino realizado anualmente em maio nos Estados Unidos.

Nas últimas duas décadas, o Gabinete de Saúde da Mulher (OWH), do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, tem aproveitado o evento para incentivar as mulheres a priorizarem sua saúde e fornecer recursos para que elas possam viver vidas mais satisfeitas.

(Imagem: divulgação)

Certamente, é essencial que as mulheres tenham conversas abertas e honestas com seus médicos de atenção primária sobre os fatores de risco de depressão, bem como outros aspectos de sua saúde mental e bem-estar.

Tais discussões podem fornecer informações valiosas e orientação para garantir que as mulheres recebam o apoio e os recursos de que precisam para manter sua saúde mental em boa forma.

Histórico familiar, planejamento familiar e problemas com substâncias são exemplos de fatores de risco que podem desempenhar um papel significativo na saúde mental de uma mulher.

Ao compartilhar essas informações com seus médicos, elas conseguem identificar precocemente potenciais desafios de saúde mental e desenvolver estratégias adequadas, preventivas ou de tratamento.