Atenção! Seguro desemprego pode passar por uma mudança de regras
Segundo dados do CAGED, somente no ano de 2021, foram realizadas mais de 6 milhões de solicitações do benefício. Veja o que pode mudar.
Mesmo que o número de desempregados no país tenha reduzido, o volume de acessos ao seguro desemprego ainda representa uma alta despesa para o Governo Federal. Por esse motivo, a questão tem sido muito discutida pela União.
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Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), somente no ano de 2021, foram realizadas mais de 6 milhões de solicitações para o seguro desemprego. Esse número é cerca de 10,3% maior que o registrado em 2020.
Somente nos dois primeiros meses deste ano, a União já destinou mais de R$ 2,5 bilhões às pessoas que foram contempladas pelo seguro desemprego. Estima-se que, até o final do ano, os gastos relacionados ao benefício ultrapassem R$ 41 bilhões.
O governo expressou sua preocupação com os gastos que vem tendo com pagamentos do seguro desemprego no Brasil. Além do mais, de acordo com informações recebidas pelo Correio Braziliense no início deste ano, a União já estava estudando possibilidades de modificações para conceder o benefício.
Os especialistas e o próprio governo admitem que as regras atuais do seguro desemprego acabam por gerar estímulo no excesso do benefício ao concedê-lo inúmeras vezes a trabalhadores que optaram pela informalidade, em vez de continuar funcionando de forma que possa incentivar as pessoas a voltarem para o mercado de trabalho.
Para Luís Felipe, secretário do Ministério do Trabalho e Emprego, o principal problema está relacionado ao tempo que os desempregados permanecem fazendo uso das parcelas.
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