Bebida MILAGROSA pode controlar o açúcar no sangue em 4 semanas, diz estudo

A pesquisa, conduzida por pesquisadores da Escola de Saúde da Universidade de Georgetown, descobriu efeitos incríveis do líquido, que é relativamente popular.

Um recente estudo feito por pesquisadores da Escola de Saúde da Universidade de Georgetown, da Universidade de Nebraska-Lincoln e da MedStar Health, trouxe uma possível solução contra o diabetes tipo 2: o kombucha.

Os resultados foram publicados na revista médica Frontiers in Nutrition e revelaram que o consumo da bebida por quatro semanas reduziu o açúcar no sangue dos indivíduos diagnosticados com a diabetes tipo 2, em comparação com aqueles que ingeriram uma bebida placebo.

Entenda melhor a seguir!

Quais as informações sobre o chá?

O kombucha, uma bebida à base de chá fermentado com bactérias e leveduras, tem ganhado destaque devido às suas potenciais vantagens para a saúde.

Pesquisas anteriores com modelos animais já indicaram que a bebida poderia diminuir os níveis de açúcar no sangue em seres humanos com diabetes, o que motivou o ensaio clínico em questão.

Entretanto, os estudiosos enfatizam que é necessário uma análise maior para confirmar e ampliar tais resultados promissores.

A pesquisa foi realizada em um grupo restrito de apenas 12 voluntários. Os efeitos indicaram que o kombucha pareceu reduzir níveis médios de glicose no sangue de 164 para 116 miligramas por decilitro.

Em contraste, a diferença após quatro semanas com o placebo não se mostrou significativa.

Mas o que faz do kombucha uma potencial solução contra o diabetes tipo 2?

Os pesquisadores se concentraram em avaliar a composição dos microrganismos fermentadores presentes no chá para determinar quais ingredientes poderiam ser os mais ativos.

Descobriu-se que o kombucha contém principalmente bactérias do ácido lático, bactérias do ácido acético e uma forma de levedura chamada Dekkera, com cada microrganismo presente em igual medida. Um sequenciamento do gene do RNA confirmou essas informações.

Os autores do estudo ressaltam que diferentes marcas de kombucha de diferentes fabricantes podem apresentar ligeiras variações em suas composições microbianas.

No entanto, as principais bactérias e leveduras são altamente reprodutíveis e provavelmente funcionam de maneira semelhante entre as marcas e lotes.

Embora os resultados preliminares sejam promissores, os pesquisadores reforçam a necessidade de realizar estudos adicionais em maior escala para confirmar a eficácia do kombucha no tratamento do diabetes tipo 2.

Por enquanto, a adoção de uma dieta saudável e equilibrada, junto do acompanhamento médico adequado, continua sendo a principal estratégia para o controle dessa doença metabólica.

As descobertas do estudo representam mais um passo na exploração das possibilidades oferecidas pelos alimentos fermentados e suas implicações positivas para a saúde.

À medida que a ciência avança nessa área, mais oportunidades podem surgir para o desenvolvimento de terapias complementares e novas abordagens no combate ao diabetes e outras condições médicas.

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