Bom ter cuidado! 3 fases da vida em que o cérebro pode envelhecer mais rápido, segundo estudo
Pesquisa chinesa destaca idades em que o cérebro envelhece mais rapidamente, com foco em proteínas específicas que influenciam no processo.
O envelhecimento é um fenômeno natural que afeta todos os organismos, incluindo o cérebro. Recentemente, um estudo inovador do Primeiro Hospital Afiliado da Universidade de Zhengzhou, na China, trouxe novas revelações sobre as idades em que o cérebro experimenta um envelhecimento mais acelerado. A pesquisa analisou amostras sanguíneas de mais de cinco mil britânicos, iluminando fases críticas para a saúde cerebral.
Conduzido em colaboração com cientistas de Stanford, o estudo identificou três idades específicas marcantes para mudanças cerebrais: 57, 70 e 78 anos. Durante esses períodos, o aumento de certas proteínas no organismo parece influenciar significativamente o ritmo de envelhecimento do cérebro. Entender essas fases pode ajudar na criação de estratégias eficientes para preservar a função cerebral ao longo da vida.
Proteínas e saúde cerebral
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Análises detalhadas destacaram 13 proteínas que se tornam mais proeminentes em idades críticas. Entre elas, a Brevican (BCAN) e a GDF15 chamaram atenção devido à sua associação com problemas como AVC, demência e dificuldades motoras.
A identificação dessas proteínas auxilia na compreensão dos mecanismos moleculares do envelhecimento cerebral. Esses achados sublinham a importância do desenvolvimento de biomarcadores para o diagnóstico precoce e a criação de tratamentos personalizados, visando combater distúrbios cerebrais relacionados à idade.
Impacto futuro do estudo
Com um aumento esperado na população idosa global, a compreensão do envelhecimento cerebral torna-se cada vez mais relevante. Projeções indicam que, até 2050, mais de 1,5 bilhão de pessoas terão mais de 65 anos. A pesquisa oferece insights valiosos para a criação de medidas preventivas capazes de prolongar a saúde mental e física.
Os resultados chineses se alinham a outras pesquisas, como a de Stanford, que identificaram mudanças significativas no corpo humano aos 44 e 60 anos. O reconhecimento dessas fases críticas de envelhecimento permite uma abordagem mais direcionada para a saúde ao longo da vida.
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