ChatGPT nas escolas: SP prepara aulas com inteligência artificial
A novidade causou polêmicas, mas demonstrou eficácia nas escolas e pode proporcionar um novo rumo na educação.
A introdução do ChatGPT nas escolas do estado de São Paulo marca um avanço significativo no uso da inteligência artificial na educação pública.
Tal iniciativa pretende complementar a produção de parte das aulas destinadas aos alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.
Até então, todo o material educacional foi elaborado exclusivamente por professores curriculistas, especialistas na área, o que indica um bom rendimento do material.
Conforme declarado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), a introdução do ChatGPT não tem a intenção de substituir os professores, mas sim de complementar o trabalho deles.
Os docentes continuam desempenhando um papel fundamental no processo educacional, fornecendo orientação, feedback e suporte aos alunos.
IA será empregada para ajudar os docentes – Imagem: Reprodução
O projeto recebeu críticas dos professores
O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, em agosto do ano passado, gerou debates aquecidos sobre o futuro da educação no estado.
A sugestão de abandonar os livros didáticos do Ministério da Educação (MEC) em favor de apresentações digitais foi recebida com críticas e preocupações por parte de diversos setores da sociedade.
A proposta visava transformar o ambiente de aprendizagem, atualizando os materiais tradicionais por recursos digitais, como apresentações de slides em Power Point.
Porém, a ideia encontrou resistência significativa, especialmente de professores, especialistas em educação e parte da comunidade escolar.
Inteligência artificial trabalha corrigindo redações
Em novembro de 2023, a Secretaria Estadual de São Paulo introduziu uma tecnologia que auxilia no processo de correção de redações.
Até o momento, a ferramenta corrigiu cerca de 405.410 redações até o mês passado, contando com um número expressivo que demonstra a eficácia dela.
O envolvimento de pelo menos 23.375 professores em 4.210 escolas estaduais no uso desse recurso é igualmente notável, o que corrobora o bom funcionamento da tecnologia.
Com informações do site Correio do Povo.
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