Cientistas decodificam nova lei da natureza que explica melhor a evolução do cosmos; entenda
Resumidamente, o novo conceito pode explicar como o universo e seus astros se formaram. Saiba mais sobre essa novidade científica!
Uma pesquisa dos Estados Unidos mostrou uma descoberta que pode trazer um novo olhar para as teorias evolutivas que, até hoje, não conseguiram explicar sistemas naturais complexos.
Em um artigo publicado em outubro na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os cientistas defendem uma nova lei da natureza, capaz de explicar a evolução das estrelas, dos minerais e das atmosferas, assim como de outros sistemas integrantes de diversos campos do Universo, como a biologia e a astrofísica.
A equipe do estudo é multidisciplinar e formada por cientistas de diferentes instituições norte-americanas, como a Universidade de Cornell e o Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Para os pesquisadores, era preciso formular uma lei que sempre fez falta aos estudos sobre evolução, já que o Universo está sempre gerando novas combinações.
Além disso, a evolução acontece para além do território da Terra, por isso, era necessário alcançar um conhecimento que abordasse essa diversidade.
(Imagem: Freepik/Reprodução)
A evolução acontece em todo Universo
“O Universo gera novas combinações de átomos, moléculas, células, etc. Aquelas combinações que são estáveis e podem continuar a gerar ainda mais novidades continuarão a evoluir. Isso é o que torna a vida o exemplo mais marcante da evolução, mas a evolução está em toda parte”, explicou o astrobiólogo e pesquisador do estudo Michael Wong em entrevista ao Science Alert.
Por isso, o estudo criou uma nova lei chamada de “Lei do Aumento da Informação Funcional” para explicar sistemas complexos.
Segundo ela, há três tipos de fontes fundamentais: Persistência estática, Persistência dinâmica e Geração de novidades.
Desde a primeira combinação entre hidrogênio e hélio que formou as estrelas até a atual diversidade de minerais da Terra, a evolução é uma interação complexa e composta pela influência mútua dos sistemas.
Inclusive, as estrelas passam por inúmeros processos depois de criadas. No fim de suas vidas, elas geram “mais de 100 elementos e aproximadamente 2.000 isótopos”.
As três funções da nova lei da natureza
De acordo com o estudo, até hoje, as leis físicas do “movimento, da gravidade, do eletromagnetismo e da termodinâmica” propõem um entendimento geral sobre sistemas naturais macroscópicos no espaço e no tempo.
Contudo, o novo estudo propõe uma teoria que cria equivalências entre sistemas em evolução. Assim, os três tipos de funções que foram determinadas conseguem atuar nesse processo.
Em primeiro lugar, a Persistência estática explica a manutenção dos arranjos atômicos ou moleculares estáveis. Já a Persistência dinâmica trata das fontes de energia dos sistemas dinâmicos.
Por outro lado, a Geração de novidades representa a capacidade dos sistemas de recriar suas configurações, gerando adaptações e novas características.
Por fim, os pesquisadores da “lei do aumento da informação funcional” acreditam que essa nova perspectiva é necessária para aprofundar os estudos sobre sistemas complexos e evolução.
* Com informações do portal Science Alert.
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