Com que idade somos mais felizes? Estudo sobre felicidade diz ter achado a resposta

Uma teoria intrigante sugere que a felicidade forma uma curva em "U" ao longo da vida, com picos na infância e na velhice.

A busca pela felicidade é um tema recorrente nas discussões sobre qualidade de vida. Embora essa sensação possa parecer efêmera, suas manifestações ao longo da vida têm intrigado especialistas.

Em um artigo de 2010 na The Economist, foi introduzida a ideia de que a felicidade segue um padrão em forma de “U”. Desde então, essa teoria ganhou destaque em diversos meios, incluindo o livro “A Curva da Felicidade, Por que a Vida Melhora Depois dos 50“.

Economistas como Andrew Oswald defendem a ideia de que, enquanto a infância e a velhice são períodos de maior satisfação, a meia-idade pode ser marcada por desafios emocionais.

A essência da felicidade

Foto: Shutterstock

A felicidade é um conceito complexo, composto pela satisfação com a vida, emoções positivas e poucas experiências negativas.

Segundo o modelo de bem-estar de Ryff, fatores como propósito de vida, autoaceitação e relacionamentos positivos são fundamentais para alcançar esse estado.

Fatores de Influência

  • Propósito de vida;
  • Autoaceitação;
  • Estabilidade financeira;
  • Crescimento pessoal;
  • Controle sobre o ambiente;
  • Relacionamentos positivos.

Adolescência: entre felicidades e desafios

A adolescência é uma fase de descobertas e intensas transformações. Contudo, a satisfação com a vida entre os jovens tem diminuído, segundo o Relatório Mundial da Felicidade de 2024.

O uso extensivo de smartphones e a incerteza sobre o futuro contribuem para essa queda no bem-estar emocional.

  • Impacto dos desafios modernos

Desde 2012, o bem-estar psicológico dos jovens tem se deteriorado. Fatores como o aumento do tempo de tela e a diminuição das interações sociais são apontados como causas dessa mudança.

Além disso, previsões pessimistas sobre o mercado de trabalho ampliam a insatisfação.

  • Crianças e idosos: os picos da curva da felicidade

Na infância, a ausência de preocupações financeiras e sociais permite maior liberdade emocional. Já na velhice, a capacidade de valorizar o positivo e viver de forma autêntica proporciona uma sensação de plenitude. Essas fases ilustram os momentos mais felizes na vida.

Meia-idade: o vale da curva

A meia-idade é frequentemente associada a um período de menor satisfação. Entre 40 e 50 anos, medos e baixa autoestima podem conduzir a um período de infelicidade intensa.

Pesquisas indicam que o pico ocorre aos 47,2 anos em países desenvolvidos e aos 42,8 anos em países em desenvolvimento.

Embora a curva em “U” seja uma explicação interessante, a realidade pode ser mais complexa. Desafios modernos, como avanços tecnológicos e incertezas econômicas, introduzem variáveis que tornam a felicidade uma jornada diversa.

Aprender a valorizar os pequenos momentos e eliminar preocupações desnecessárias é essencial para encontrar equilíbrio em qualquer idade.

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