Recadastramento do Bolsa Família: Será possível corrigir cadastro como família monoparental

Ao fazer o cadastro como monoparental, é possível que a renda fique acima do que se exige para receber o auxílio.

Em anúncio, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou que será possível corrigir cadastro como família monoparental. Esse aviso se destina aos cidadãos que têm o direito de receber o benefício, mas que não conseguiram por conta de um erro cadastral. Caso esse seja o seu caso, confira como corrigir o cadastro do Bolsa Família.

Como corrigir o cadastro?

Muita gente errou na hora de fazer o cadastro e colocou apenas a si próprio como membro da família. Isso acontece porque confunde-se o registro de todos os membros da família com aqueles que possuem renda.

Logo, coloca-se a informação apenas de si próprio e de sua renda, mas descarta que existam outras pessoas da família que dependem desse dinheiro.

Entretanto, essa informação é fundamental, uma vez que o Bolsa Família usa como critério a renda familiar. Isso quer dizer que é a renda total da família dividida por todos os seus membros. No caso do programa Bolsa Família, que voltou a substituir o Auxílio Brasil, a renda mínima é de até R$ 210 per capta.

Segundo o anúncio do Ministério do Desenvolvimento, o recadastro poderá ser feito pelo próprio aplicativo do Cadastro Único. Ademais, também é possível recorrer aos centros de atendimento e cadastramento dos municípios para fazer o recadastro.

Ainda em anúncio, o Ministério garante que não é necessário pressa e que o aplicativo pode adiantar o processo.

Pente fino nos beneficiários do Bolsa Família

Para além da intenção de ampliar a lista de beneficiários, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social pretende também revisar todos os cadastros. Isso porque existe muita denúncia de fraude no Bolsa Família que advém do antigo Auxílio Brasil. Desse modo, a intenção é excluir quem não tem direito para incluir quem tem.

No anúncio, o ministro Wellington Dias destaca:

“O objetivo dessa iniciativa é abrir a porta e dar as mãos aos mais pobres, incluir quem está de fora e corresponde aos critérios e excluir quem está recebendo irregularmente. Quem realmente precisa da transferência de renda não será desligado.”

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