Cosa Nostra: mafioso italiano procurado há 30 anos é preso em sanatório
Matteo Messina Denaro, o mafioso mais procurado da Itália, foi preso depois de 30 anos foragido. Saiba mais sobre o caso!
Matteo Messina Denaro, suspeito de ser o chefe da máfia italiana Cosa Nostra, foi detido nesta segunda-feira, 16. O mafioso mais procurado do país – e provavelmente de toda a Europa – estava foragido desde 1993. Isto é, a polícia está em busca do paradeiro de Denaro há 30 anos.
Mafioso é finalmente encontrado
De acordo com o The Guardian, o indivíduo foi peso em uma clínica localizada na capital da Sicília, Palermo. O general da Polícia Nacional, Pasquale Angelosanto, afirmou: “Hoje, 16 de janeiro, a Arma dos Carabineiros prendeu o fugitivo Matteo Messina Denaro dentro de um sanatório em Palermo, onde ele fazia tratamentos terapêuticos”.
Denaro se gabava de ter cometido assassinatos suficientes para “encher um cemitério”, então foi condenado em 2002 à prisão perpétua. Os crimes que o levaram a receber tal pena foram os homicídios de dois procuradores em 1992: Paolo Borsellino e Giovanni Falcone.
Quando condenado, o mafioso já estava em fuga há algum tempo. Apesar de ser procurado há tanto tempo, o sujeito pode receber uma nova sentença, em virtude de ter tido um papel importante nos ataques bombistas realizados em Florença, Milão e Roma em 1993. Esses ataques resultaram em dez pessoas mortas e 93 feridas.
Denaro era chamado de “o homem mais procurado da Europa” e ficou mais conhecido pela população comum depois de aparecer em uma série documental do serviço de streaming Netflix, chamado “World’s Most Wanted (Os Mais Procurados do Mundo)”. O mafioso era chamado também de Diabolik por exibir um estilo de vida baseado em carros esportivos e roupas de marca, parecido com o desse vilão de quadrinhos.
Diabolik é suspeito de ter realizado 50 homicídios, sendo tido como o maior padrinho da máfia siciliana após as mortes de Bernardo Provenzano e Salvatore Riina em 2016 e 2017, respectivamente. O mafioso foi preso aos 60 anos de idade. Ao que tudo indica, passará por mais julgamentos e deve receber outras sentenças.
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