Crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil inicia em setembro

Segundo o Ministério da Cidadania, quase 17 instituições financeiras já estão prontas para a liberação do empréstimo consignado.

Foi divulgado pelo ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, na última quarta-feira, 17, que a contratação da nova modalidade de crédito consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil deverá ser liberada até o começo do próximo mês. Depois de uma alteração feita no decreto que passou a regulamentar a concessão desse empréstimo, a pasta passou a trabalhar em algumas novas normas complementares para iniciar as operações.

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“Nós já possuímos quase 17 instituições financeiras homologadas de fato pelo Ministério da Cidadania, que já estão prontas para liberação do empréstimo consignado. Esse número já é capaz de mostrar que o mercado está interessado em disponibilizar o crédito para os beneficiários do Auxílio Brasil”, disse o ministro em sua coletiva no Palácio do Planalto.

A modalidade de crédito consignado é aquela liberada pelas instituições financeiras com desconto automático das parcelas em folha de pagamento do salário ou benefício. Para os beneficiários do Auxílio Brasil, foi estipulado um valor de empréstimo de até 40% do valor do benefício, autorizando que a União realize os descontos das parcelas nos repasses mensais. Vale ressaltar que o programa teve uma pequena alteração para os próximos meses. Anteriormente, o valor do benefício era de R$ 400, mas passou a ser R$ 600 de agosto até o final deste ano.

Ronaldo Bento fez um acompanhamento do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Erik Figueiredo, em que ele esteve apresentando um estudo que avaliou os efeitos do Auxílio Brasil sobre a extrema pobreza no país, o mercado de trabalho e também na insegurança alimentar. O nome dado para a nota de Figueiredo foi “Expansão do Programa Auxílio Brasil: Uma reflexão preliminar”, assinada por ele e divulgada na semana passada.

Conforme informações também do instituto, o aumento de repasses do benefício esteve representando, entre janeiro e agosto, quase 2,5 vezes a perda de renda do trabalho das famílias pobres por conta da situação de pandemia da COVID-19 que estivemos enfrentando. Além do mais, segundo Erik, o aumento do programa social acabou impulsionando e beneficiando as economias locais.

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