Decreto de prisão do ex-goleiro Bruno: Sônia Moura comenta processo em live

O ex-goleiro Bruno Fernandes ganhou voz de prisão por ficar 3 anos sem realizar os pagamentos de pensão alimentícia do filho de 12 anos. O valor negligenciado é de R$ 90 mil, um acúmulo referente à cota de 2 salários mínimos que deixaram de ser pagos desde janeiro de 2020.

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O ex-goleiro responde em regime aberto pelo assassinato de sua companheira e mãe de seu filho, Eliza Samúdio, ocorrido em 2010. O crime brutal de feminicídio foi cometido com a ajuda de 7 pessoas envolvidas, das quais, Bruno teria protagonizado. A atriz e modelo foi encontrada morta, esquartejada sob quilos de concreto devido à uma relação abusiva e conflitante.

A mãe de Eliza, Sônia Moura, falou sobre os últimos desdobramentos do processo judicial em live no Instagram de Márcia Goldschmidt, na última quarta-feira, 17. Na transmissão ao vivo, a mãe desabafou sobre a situação. “Dizem que eu estou me vingando do Bruno. Me vingando? Eu busco os direitos que ele [Bruninho] tem por lei. É vingança? É o mínimo”.

Em maio deste ano, a Justiça do Mato Grosso do Sul já havia pedido a prisão de Bruno pelo atraso no pagamento da pensão. A defesa entrou com um pedido de habeas corpus na Justiça fluminense, mas o recurso foi negado. Desta forma, continua valendo o pedido de prisão do ex-goleiro. Sônia Moura, durante seus recentes comentários na live, reafirmou a importância do pagamento da pensão como um direito do neto, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), além do processo indenizatório pela morte da mãe, que corre em separado.