Descobertas INCRÍVEIS! Análise de tijolo de antigo palácio assírio deixa cientistas boquiabertos

De acordo com os especialistas, a forma como o tijolo foi fabricado fez do objeto uma verdadeira cápsula do tempo, ao reter algumas informações importantes.

Na última terça-feira (22), um grupo de cientistas publicou um estudo surpreendente no periódico Scientific Reports. Eles realizaram o sequenciamento do DNA encontrado em um antigo tijolo de argila, datado de 2.900 anos.

A descoberta revelou informações valiosas sobre a vegetação existente no antigo reino assírio, localizado no que hoje é o Iraque.

O tijolo em questão foi utilizado na construção do famoso “Palácio do Noroeste”, que foi a residência do rei Ashurnasirpal II.

Por meio do sequenciamento genético, os pesquisadores identificaram vestígios de DNA de plantas pertencentes a 34 grupos taxonômicos diferentes.

Essa incrível descoberta é como abrir uma cápsula do tempo acidental, permitindo que os cientistas desvendem mais sobre a vegetação que existia há quase três mil anos.

Segundo os especialistas, essa pesquisa representa uma verdadeira revolução científica, revelando mais uma vez o poder da ciência de nos transportar para o passado e nos ajudar a compreender melhor a história da humanidade.

Tijolo preserva material genético

(Imagem: reprodução/internet)

O que chamou a atenção dos pesquisadores é que esse tijolo não foi queimado, como é comum na fabricação desse tipo de material, mas sim deixado para secar naturalmente ao sol.

Essa técnica tradicional de secagem ao sol parece ter sido fundamental para a preservação do material genético. Normalmente, durante o processo de queima, o calor intenso poderia destruir as informações genéticas contidas no tijolo.

No entanto, ao optarem pela secagem ao sol, os responsáveis pela confecção do tijolo garantiram inadvertidamente a manutenção dessas informações.

Novas perspectivas

Esta descoberta traz novas perspectivas e não é à toa. Agora, esses olhares estão voltados para a produção de tijolos, bem como para futuros avanços na conservação do patrimônio genético.

Os cientistas estão animados com essa possibilidade e pretendem realizar mais estudos para entender melhor como a secagem ao sol influencia na preservação de possíveis materiais genéticos contidos em tijolos, cerâmica e outros artefatos encontrados em sítios arqueológicos.

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